A Petrobras, além de tecnologias, anunciou uma nova fronteira de produção de petróleo e gás. A perspectiva é que diversas novas oportunidades de empregos sejam geradas aos profissionais da indústria offshore nos próximos anos
Você sabe onde fica a mais nova fronteira de produção de petróleo e gás do país? Fica no Nordeste do Brasil, onde a Petrobras planeja instalar uma nova plataforma de produção em 2026. Este é o Projeto Sergipe Águas profundas (SEAP), localizado na Bacia de Sergipe-Alagoas, que conta com 3 mil metros de profundidades. O empreendimento conta com reservas substanciais e um horizonte de produção promissor, consistente com a estratégia da empresa de focar em ativos em águas profundas com elevado potencial de geração de valor, resiliente a cenários de preços baixos de petróleo e gás e com baixa emissão de poluentes. Os investimentos da estatal nessa fronteira abrirão várias oportunidades para o setor offshore e também ampliarão as oportunidades de emprego.
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Sete novos campos de petróleo e gás
A Evolução do Projeto acabou de ganhar tração com a declaração de comercialidade no dia 30 de dezembro do ano passado, de sete novos campos de petróleo e gás.
Com isso, ao lado da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a Petrobras confirmou a viabilidade econômica do projeto, e já até deu início ao processo de novas oportunidades para os profissionais do setor offshore para produção, de acordo com o que foi previsto em seu Plano Estratégico. Seguindo a tradição da empresa, os sete novos campos de petróleo e gás serão batizados com nomes de animais marinhos. São eles: Budião, Budião Sudeste, Budião Noroeste, Cavala, Palombeta, Agulhinha e Agulhinha Oeste.
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Sergipe Águas Profundas será um dos mais relevantes no quesito petróleo e gás
Segundo a Petrobras, o projeto de Sergipe Águas Profundas, além de gerar oportunidades no setor offshore, será também um dos mais relevantes do seu portfólio do ponto de vista de volume de produção de petróleo e gás.
Sendo assim, a empresa também contribui para a ampliação da oferta de gás para o mercado nacional, fomentando o desenvolvimento da indústria local na região de Alagoas e Sergipe, principalmente aquelas que possuem o gás como insumo.
No contexto do desenvolvimento em curso do novo mercado de gás nacional, com atração de mais investidores e mais investimentos, a Petrobras investe e confia na evolução desse mercado. O projeto apresenta ainda uma dupla resiliência, tanto em custo, respeitando o Brent de equilíbrio de US$ 35/ barril no longo prazo, quanto sustentável, em termos de intensidade de CO2 por barril produzido.
Projeto da Petrobras, além de abrir novas oportunidades no setor offshore, também traz novos desafios
Outro fator importante é que o petróleo gerado nesta fronteira é leve, ou seja, conta com um maior valor no mercado. Entretanto, o novo projeto ainda traz, apesar de novas oportunidades no setor offshore, um desafio tecnológico enorme.
A empresa está diante das maiores profundidades já alcançadas. Na fase de exploração, a Petrobras alcançou o recorde brasileiro de perfuração de um poço, com 2.990 metros de profundidade d’água, o equivalente à altura do Pico da Neblina, o mais alto do país.