Com as quatro novas sondas de perfuração, Petrobras atingirá em setembro deste ano uma frota de 22 unidades marítimas em operação nas bacias de Campos e Santos
A Petrobras informou ontem (17/05), em fato relevante por meio de nota à imprensa, que planeja receber neste ano um total de quatro sondas de perfuração, para intensificar atividades exploratórias e de desenvolvimento da produção marítima nas bacias de Campos, Espírito Santo e Santos.
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Com as quatro novas embarcações, a Petrobras somará 15 sondas recebidas desde 2019 e atingirá, em setembro deste ano, uma frota de 22 unidades marítimas em operação.
De acordo com a Petrobras, neste ano já foram incorporados à frota o navio-sonda NS-45 (Brava Star), em março, e a semissubmersível SS-75 (Ocean Courage), em maio. Ambas já estão atuando na prospecção de novos campos de petróleo, em campanhas exploratórias em Campos, Santos e Espírito Santo.
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Até setembro, está prevista a entrada em operação do navio-sonda NS-32 (Norbe VIII), para o consórcio de Libra, e da monocoluna SS-91 (Developer), para os projetos exclusivos da Petrobras nas bacias de Campos e Santos.
Petrobras não entrou em detalhes sobre os locais onde as sondas iriam atuar
Petrobras não deu mais detalhes sobre os locais onde as sondas de perfuração iriam operar.
Na semana passada, o diretor-executivo de Exploração e Produção, Fernando Borges, pontuou em conferência com analistas e investidores que o consórcio de Libra ainda explora a área Central do bloco de Libra, no pré-sal da Bacia de Santos, após devolver a parte Sudeste do ativo, por baixo potencial.
O bloco de Libra, primeiro a ser ofertado em um leilão de partilha de produção, em 2013, deu origem até agora ao campo de Mero, terceiro maior produtor do pré-sal.
Saiba como funciona uma sonda de perfuração
Equipadas com as mais modernas tecnologias para perfuração offshore, as novas unidades têm capacidade de operar em lâminas d’água de até 3 mil metros, perfurando poços até 10.000 metros. Para tanto, são equipadas com um sistema para geração de 50 MW de energia, suficiente para abastecer uma cidade de 100 mil habitantes – como São Pedro da Aldeia, RJ.
A torre de perfuração está localizada no centro da unidade e, através de uma abertura no casco (moonpool), a coluna e os equipamentos de perfuração seguem até o fundo do mar, a partir de onde o poço é perfurado até atingir a jazida de petróleo. A torre principal dessas embarcações alcança 90 metros acima do nível do mar, equivalente a um prédio de 32 andares, e tem capacidade para içar 900 toneladas de carga, equivalente ao peso de 5 Boeings 747. O comprimento do navio-sonda é de 230 metros, o que equivale a duas vezes a altura do Edifício-Sede (Edise) da Petrobras.
As sondas de perfuração marítimas foram projetadas para perfurar poços submarinos com a vantagem de estocar grande quantidade de materiais (tubulação, equipamentos, líquidos e granéis) e operam sem o suporte de unidades marítimas de apoio ou de serviço.