Com operações aéreas paralisadas, estatal reagiu em tempo recorde para manter sua logística estratégica funcionando no coração da floresta
A Petrobras mostrou agilidade ao contratar emergencialmente a Azul Linhas Aéreas para garantir a continuidade dos voos que antes eram operados pela Voepass/Map na Amazônia. A medida foi tomada após a Anac suspender o Certificado de Operador Aéreo da Voepass por falhas operacionais. Para evitar o risco de interrupções nas atividades da unidade de Urucu, localizada a mais de 650 km de Manaus, a estatal não perdeu tempo e firmou acordo com uma companhia já qualificada em seu sistema logístico. Segundo o InfoMoney e o jornal O Tempo, a decisão foi estratégica e essencial para a manutenção da produção energética em regiões remotas.
Petrobras age com rapidez e fecha acordo com a Azul
Com a suspensão repentina da Voepass, a Petrobras precisava garantir a continuidade imediata de suas rotas aéreas na região Norte. A empresa optou pela Azul, que já havia sido aprovada previamente em critérios técnicos da própria estatal e possuía certificação no Peotram, o programa interno que regula segurança e qualidade no transporte aéreo e marítimo. A escolha garantiu uma transição rápida, segura e eficiente, marcas que a Petrobras busca manter em todas as suas operações, especialmente em regiões de difícil acesso como a Amazônia.
Interrupção da Voepass foi considerada de alto risco
A Anac determinou a suspensão cautelar da Voepass após encontrar irregularidades nos sistemas de gestão operacional da empresa. A medida impediu a continuidade dos voos logísticos da Petrobras, gerando preocupações imediatas quanto ao abastecimento de suas bases. Como destacou o InfoMoney, os voos da Voepass eram essenciais para levar técnicos, engenheiros e suprimentos até a unidade de Urucu. Sem esse transporte, haveria risco de desmobilização temporária, algo inaceitável para uma operação estratégica de uma gigante como a Petrobras.
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Voos na Amazônia são vitais para a Petrobras
A logística aérea é fundamental para o funcionamento da Petrobras em áreas remotas. A unidade de Urucu, no interior do Amazonas, depende quase exclusivamente de voos fretados para manter seu ritmo de produção e segurança operacional. Segundo o jornal O Tempo, qualquer falha nesse transporte impacta diretamente o cronograma de produção, manutenção e abastecimento de insumos. Por isso, a Petrobras trata a logística aérea como prioridade, colocando-a no mesmo nível de criticidade que seus ativos de produção.
Azul foi a escolha técnica mais segura e eficaz
A contratação da Azul seguiu protocolos rígidos de conformidade e avaliação de segurança, conforme explicou a própria Petrobras em nota oficial. Por já estar qualificada no programa Peotram, a Azul pôde assumir rapidamente as rotas sem necessidade de adaptações logísticas. A empresa possui histórico de atuação em regiões remotas, o que contou a favor na escolha. A Petrobras reforçou que continua priorizando critérios técnicos e operacionais rigorosos para assegurar excelência em sua malha aérea.
Petrobras mostra força e resiliência logística em tempos de crise
Mais do que uma simples troca de companhia aérea, a rápida resposta da Petrobras demonstra sua capacidade de agir com agilidade diante de situações críticas. A estatal transformou um risco logístico em uma oportunidade de fortalecer sua estrutura operacional. Assim como faz com seus ativos estratégicos, a Petrobras mostrou que também mantém controle absoluto sobre sua infraestrutura de suporte, uma postura essencial para seguir sendo referência em energia, inovação e segurança operacional no Brasil e no mundo.