A Petrobras estará captando projetos comerciais para instalação de campos que auxiliarão no prolongamento de ciclo de produção e desenvolvimento do ativo
A operadora brasileira Petrobras tem a intenção de otimizar os sistemas de injeção de água no campo maduro de Ubarana, na Bacia de Potiguar, a fim de tentar maximizar a recuperatividade de suas reservas e aumentar a vida útil de produção em águas rasas( 400 m ou menos). Nesta 2º semana de março, a Petrobras provavelmente deve começar à receber as ofertas comerciais em forma de licitação, a fim instalar cabos elétricos – ópticos para conectar à unidade fixa offshore PUB-3 no ativo de Ubarana ao polo industrial de Guamaré.
As companhias convocadas mostrarão suas propostas para introduzir um cabo de energia elétrica no oceano com cerca de 19,2 quilômetros, que será guarecido pela Petrobras, para padronização da PUB-3.
-
Elgin coloca R$ 200 milhões na mesa em investimento pesado no Brasil e aposta em motores sem escovas com operação silenciosa, energia limpa e foco em climatização e veículos elétricos
-
Melhor hatch automático para comprar em 2025; Confira 5 opções de até R$ 95 mil que oferecem um bom custo-benefício, desempenho, espaço interno e conforto
-
A colheitadeira que ‘prevê’ o futuro: nova John Deere S7 ajusta tudo sozinha com sensores de 8,5m, mapa preditivo via satélite, motor 13,6L e até 20% mais produtividade com menos perdas
-
Brasil tem 44 estatais, mas 17 sobrevivem dependentes do Tesouro Nacional; novas regras prometem encerrar dependência e aliviar orçamento público
Como descrito nas normas desta licitação, o cabo será introduzido em uma tubulação/ duto em terra que se encontra sem uso no momento e que mede 12 polegadas de diâmetro, seguindo sua ramificação na costa até o Guamaré.
A empresa que eventualmente vencer esta licitação, será obrigada à fazer pesquisas de pré/pós-lay para inspecionamento da trajetória e moderar, até mesmo extinguir interferências na instalação destes cabos, a fim de assegurar que o projeto seja executado com sucesso absoluto.
A Petrobras proverá também as embarcações de apoio offshore com tecnologia de posicionamento dinâmico e uma barcaça para suporte operacional.
A previsão é que este contrato inicie ainda em 2019, com atividades para 10 meses de trabalho. Este mecanismo tornará possível que a Petrobras execute injeção de água no setor oeste do campo, fazendo-a avaliar e determinar novas estatísticas ( em barris) que ela conseguira recuperar.
A responsável por fabricar o cabo eletro-óptico é a empresa italiana Prysmian, através de sua sede no Brasil, o empreendimento foi concepcionado para durar por 25 anos, ou seja, até o ano de 2034, quando o contrato em Ubarana vencerá.
Descoberto pela Petrobras em novembro de 1973 em 16 metros de água na costa nordeste do Brasil, Ubarana entrou em produção em junho de 1976.
A Ubarana produziu originalmente a partir de 14 plataformas fixas com os dois principais sistemas – PUB-2 e PUB-3, também responsáveis por receber saídas de unidades satélites e campos próximos, como Cioba, Agulha e Oeste de Ubarana.
A produção em Ubarana atingiu o pico em 1986, com 18.600 barris por dia de petróleo. O campo está atualmente produzindo cerca de 1800 bpd. A Petrobras está atualmente no processo de venda de sua participação de 100% em Ubarana, juntamente com suas participações operacionais nos campos Cioba, Agulha, Oeste de Ubarana, Pescada e Arabaiana.
No entanto, o regulador de mercado ANP deu à Petrobras até o final do ano para realizar os investimentos necessários para aumentar a produção de Ubarana, bem como para traçar um cronograma para o abandono definitivo de poços e um plano para desmantelar plataformas antigas.
A Petrobras já gastou mais de 90% do investimento total para a implementação do programa de injeção de água em Ubarana, incluindo recomposições de poços de petróleo e injetores.
Comentários fechados para esse artigo.
Mensagem exibida apenas para administradores.