Triste notícia para a construção naval do Brasil, para baixar preço do afretamento, Petrobras abre mão de obras no Brasil e FPSO de Mero 3 fica sem conteúdo local
Segundo informações do site PetróleoHoje, no período em que a Petrobras negociava a construção do FPSO de Mero 3 com a Misc, da Malásia, a estatal abriu mão do conteúdo local nas obras para baixar o preço final do contrato, que até a presente data não foi assinado. Recentemente, a estatal anunciou que contratará os FPSOs de Búzios 7 e 8 no modelo de EPC, ou seja, como unidades próprias.
Com isso a construção naval do Brasil “fica a ver navios” e o FPSO de Mero 3 corre risco de ser totalmente construído no exterior. Petrobras declarou que não se pronuncia sobre processos de contratação ainda em andamento.
As empresas concluíram as negociações, com uma oferta da Misc de uma taxa diária de US$ 700 mil que bateu a oferta da SBM. O primeiro óleo do FPSO de Mero 3 está previsto para 2023, mas pode sofrer adiamentos tendo em vista a atual crise no setor de petróleo causado pela pandemia de COVID-19 no mundo.
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O contrato estava previsto para ser assinado até o início deste mês, se concretizado, será o primeiro contrato de operação a ser fechado pela MISC no Brasil. A empresa pertence ao grupo Petronas tem participação no FPSO Espírito Santo, operado pela SBM.
Terceiro FPSO Petrobras
O FPSO de Mero 3 da Petrobras se somará ao FPSO Guanabara, que está sendo convertido na Ásia pela Modec, tem seu primeiro óleo previsto para 2021 e se somará ao FPSO Sepetiba, que está sendo construído pela SBM e que entrará em operação em 2022.
O contrato de afretamento do FPSO de Mero 3 será de 21 anos e terá capacidade para produzir 180 mil bopd, comprimir 12 milhões de m³/d de gás e injetar 250 mil m³/d de gás, especificações idênticas as outras duas a serem instaladas no campo
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Atualmente a Petrobras possui seis plataformas em obras em estaleiros asiáticos: os FPSOs Guanabara e Sepetiba, que serão instalados em Mero 1 e Mero 2, respectivamente; Carioca (Sépia); Almirante Barroso (Búzios 5); Anita Garibaldi (Marlim 1) e Anna Nery (Marlim 2).
Dentre essas unidades, o Guanabara, o Sepetiba, o Carioca e o Almirante Barroso tiveram parte de seus módulos encomendados a estaleiros no Brasil, como o EBR, em São José do Norte (RS), e o Brasfels, em Angra dos Reis (RJ).
Além de Mero 3, atualmente a estatal conduz licitações para afretar os FPSOs de Mero 4 e de Itapu caso a P-71 seja, de fato, utilizada no projeto, ao invés de instalada no campo de Lula Fator de Recuperação (FR).
por- PetróleoHoje