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Pesquisadores brasileiros em parceria com a Petrobras desenvolvem biolubrificante inédito no mundo de origem vegetal para motores e faz setor de óleo e gás avançar em sustentabilidade

23 de junho de 2022 às 08:19
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Novo biolubrificante vai ser patenteado pelos pesquisadores como criação inédita no mundo | Foto: ICSNAPS/Fotolia

Universidade Federal do Ceará cria biolubrificante inédito, com a Petrobras e vai ser patenteado como criação brasileira

Vitória da Ciência Brasileira! Pesquisadores da Universidade Federal do Ceará conseguiram desenvolver um biolubrificante de origem vegetal em parceria com a Petrobras que funciona igual ao convencional, com o conceito de sustentabilidade. É um avanço no setor de óleo e gás em busca de soluções para reduzir a queima de combustíveis fósseis à base do Petróleo e uso de lubrificantes convencionais.

Além disso, o constante aumento no preço dos combustíveis à base de petróleo está fazendo muitas pessoas repensarem sobre o uso de produtos dessa origem. Dessa forma, o biolubrificante seria uma solução alternativa e mais barata para a manutenção de motores, sem perder a eficiência dos lubrificantes normais. Saiba mais sobre essa invenção totalmente brasileira.

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O lubrificante tem papel essencial para que o motor aumente sua vida útil e funcione adequadamente | Reprodução — YouTube: União Motores

Biolubrificante desenvolvido em parceria com a Petrobras é de origem vegetal de produtos como soja, mamona, girassol e carnaúba

A busca por substitutos potenciais de produtos à base de petróleo é o objetivo de diversos pesquisadores, em prol da sustentabilidade. A Petrobras investe em pesquisas nesse sentido, visando reduzir os impactos ao meio ambiente.

O lubrificante convencional é usado nos motores dos veículos para garantir o bom funcionamento das engrenagens e aumentar a vida útil. No entanto, ele tem sua origem principalmente no petróleo. Pensando em uma alternativa, os pesquisadores da Universidade Federal do Ceará buscaram desenvolver um novo biolubrificante de origem vegetal.

Nesse caso, o lubrificante pode ser produzido a partir de soja, carnaúba, babaçu, algodão, girassol e mamona, sendo esse último, o mais eficiente. Essa origem reduz a composição de petróleo no óleo usado para motores sendo considerada uma fonte renovável.

“Este invento também pode ser uma oportunidade para as indústrias de biodiesel, que já trabalham com o mesmo tipo de matéria-prima. Elas podem desenvolver produtos de alto valor agregado, além dos combustíveis”

Murilo Luna, docente do Departamento de Engenharia Química da UFC e integrante do Núcleo de Pesquisas em Lubrificantes (2022)

Portanto, o lubrificante de origem vegetal criado possui alto valor agregado sendo criado por um novo método químico, aumentando a competitividade desse produto no mercado. Essa invenção, em parceria com a Petrobras, garantiu a 28ª patente (registro de novas invenções) à Universidade.

Biolubrificante criado na parceria com a Petrobras é biodegradável e garante a sustentabilidade

O lubrificante, ou óleo, é muito usado em veículos como fluidos hidráulicos ou para garantir o funcionamento do motor ou compressores. Todavia, uma grande questão ainda é o descarte desse material, pois a degradação na natureza leva muitos anos.

“Os lubrificantes derivados de petróleo têm um tempo de meia vida maior que 220 dias, ou seja, em uma condição de derramamento ou descarte inadequado, este produto passaria 220 dias para degradar a metade da massa do meio”

Murilo Luna, docente do Departamento de Engenharia Química da UFC e integrante do Núcleo de Pesquisas em Lubrificantes (2022)

No entanto, o biolubrificante desenvolvido em parceria com a Petrobras promete uma degradação em até 28 dias, por conta da origem vegetal. Isso é inédito e permite maior sustentabilidade no setor de óleo e gás, aumentando a vantagem competitiva.

Vale destacar que os estudos ainda estão avançando para catalisar e tornar mais rápida a produção. Mas, o registro como invenção brasileira já foi feito por meio do registro de patente, a qual foi solicitada em 2018 e teve sua aprovação em maio de 2022. Isso dá ao Brasil a posse da fórmula para produção desse biolubrificante para poder comercializar e evitar que alguém copie a ideia.

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