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Perenco planeja a revitalização de pelo menos 50 poços na Bacia de Campos

Escrito por Paulo Nogueira
Publicado em 01/07/2019 às 01:00
Atualizado em 30/06/2019 às 18:51

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Perenco estenderá nos próximos 20 anos a produção dos campos de Carapeba, Pargo e Vermelho, em águas rasas da Bacia de Campos.

Conforme o gerente de Operações da Perenco, Guillaume Moulinier, a empresa considera a reativação de pelo menos 50 poços nos campos. Moulinier participou na quinta, 27 de junho, do Espaço do Conhecimento da Bacia de Campos, na Arena ONIP da Brasil Offshore 2019, em Macaé (RJ).

Perenco fez acordo com a Petrobras em novembro de 2018, a empresa comprou da estatal os campos de Pargo, Carapeba e Vermelho no valor de US$ 370 mil (R$ 1,4 bilhão). O fecho desses negócios significará uma nova escala para o mercado de campos maduros no Brasil, tanto em terra quanto em águas rasas.

“Estamos no Brasil para ficar pelo menos pelos próximos 20 anos, ou 30 anos. Enxergamos muito potencial no projeto de Pargo”,disse  Moulinier, enfatizando o foco da empresa na revitalização de campos maduros.

==>>> Descomissionamento e revitalização de campos maduros é discutido na Brasil Offshore 2019

A Petrobras, dominadora majoritária dos campos maduros no Brasil, tem concentrado seus esforços no pré-sal.  A petroleira já comunicou a captação de mais de US$ 823 milhões (R$ 3,2 bilhões) com vendas de ativos maduros.

Os três campos, Carapeba, Pargo e Vermelho entraram em operação entre 1988 e 1989 e chegaram a produzir  juntos 97 mil barris de óleo equivalente (boe) por dia em 1990, quando Pargo e Vermelho atingiram de o pico de produção.

Em Carapeba, o auge foi em 1992, quando a produção combinada foi de 81 mil barris/dia. A produção média este ano está em 3,6 mil boe/dia.

==>>> Brasil Offshore 2019 gera em apenas dois, dos quatro dias de evento, R$196 milhões em negócios.

Apenas 16 dos mais de 150 poços de produção já perfurados nos campos, Carapeba, Pargo e Vermelho produziram em abril de 2019. A quantidade dos poços ativos vem em declínio desde o fim da década de 1990, tendo uma drástica perda a partir do ano de 2016 em diante.

Os campos têm seis plataformas fixas produzindo, três em Vermelho, duas em Carapeba e uma em Pargo. As unidades operam desde o início da produção, há cerca de 30 anos.

A Estatal fez os primeiros poços em Pargo na década de 1970 e o auge da atividade na região foi na década de 1980. Os últimos poços de produção perfurados na região, no campo de Carapeba, foi feitos em 1998. De lá para cá, a Petrobras fez algumas campanhas em Pargo e Carapeba com poços de exploração. O último poço foi perfurado em 2011. – por epbr

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Paulo Nogueira

Com formação técnica, atuei no mercado de óleo e gás offshore por alguns anos. Hoje, eu e minha equipe nos dedicamos a levar informações do setor de energia brasileiro e do mundo, sempre com fontes de credibilidade e atualizadas.

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