FPSO P66 da Petrobras foi palco da primeira inspeção em tanques realizada por uma aeronave tipo drone. Atividade foi considerada um sucesso
A tecnologia tem ocupado cada vez mais espaço na execução das atividades da indústria de óleo e gás. Depois da Petrobras desenvolver um robô para pintura de plataformas, foi a vez do uso de drones na inspeção de tanques de FPSOs.
O uso de drones tem crescido muito em todos os ramos da indústria e agora parece que chegou para ficar no segmento de Óleo e Gás.
A subsidiária brasileira do grupo japonês Terra Drone utilizou uma aeronave tipo drone para a inspeção de um dos tanques do FPSO P-66 da Petrobras e os resultados foram muito satisfatórios.
O ineditismo da operação foi motivo de orgulho para o diretor executivo da Terra Drone no Brasil, Marcelo Belleti, afinal foi a primeira vez que utilizou-se um drone para inspeção em espaço confinado no Brasil.
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A rapidez (pouco mais de uma hora) com que a inspeção foi executada e a redução de mão de obra, foram necessários apenas dois homens para executar a tarefa, foram as principais vantagens no uso do drone.
Normalmente em uma inspeção em tanque de plataforma se utiliza quatro homens e andaimes ou alpinistas, além do drone ter a sua própria iluminação e não precisar de tal preparação.
A intenção da Terra Drone é fornecer o serviço não só para a Petrobras, mas para as outras empresas atuantes no setor de óleo e gás, na inspeção de flares e medição de espessura de chapas em tanques de navios.
Segundo belleti, a inspeção em flares é muito mais vantajosa quando feita por drones, pois não é preciso interrupção na operação do equipamento para realizar a inspeção.
Além da inspeção visual ainda é possível fazer a inspeção termal do flare e com câmeras de zoom óptico de 30 vezes o drone pode permanecer a uma distância entre 50 a 100 metros de distância.
A empresa
A Terra Drone, um grupo japonês, comprou 50% das ações de 20 empresas prestadoras de serviços ao redor do mundo (incluindo a PlimSoll UAV) subsidiária da PlimSoll, um um grupo de engenharia e manutenção offshore, com 25 anos de mercado.
Hoje a empresa atua os cinco continentes e na América Latina atua em três países. Atualmente a empresa atua em toda a cadeia de óleo e gás e também em energia, mineração e mapeamento.