Excesso de velocidade nas praças de pedágio aumenta risco de acidentes e é alvo de fiscalização rigorosa em São Paulo e em outros estados
Mais de 20 mil multas por excesso de velocidade em pedágios automáticos foram aplicadas em São Paulo apenas em 2024, segundo a Artesp (Agência de Transportes do Estado de São Paulo). A infração, prevista no Código de Trânsito Brasileiro (CTB) desde 1997, determina que motoristas que passam acima de 40 km/h nas praças de pedágio recebem autuações e perdem pontos na CNH.
A fiscalização ficou mais intensa após a ampliação das pistas automáticas de cobrança eletrônica, conhecidas como “free flow”, em 2019. O objetivo, conforme o Departamento de Estradas de Rodagem (DER), é reduzir colisões traseiras e também evitar falhas no sistema de cobrança.
Regras aplicadas e penalidades previstas
O controle da velocidade nos pedágios ocorre com radares e sensores eletrônicos instalados nas pistas. Esses equipamentos enviam informações em tempo real ao DER, permitindo a aplicação imediata da multa.
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De acordo com o CTB, atualizado pela Lei nº 14.071/2020, as multas seguem três níveis:
- Infração média: até 20% acima do limite (até 48 km/h) → 4 pontos na CNH e multa de R$ 130,16.
- Infração grave: de 20% a 50% acima (até 60 km/h) → 5 pontos e multa de R$ 195,23.
- Infração gravíssima: mais de 50% (acima de 60 km/h) → 7 pontos e multa de R$ 880,41.
Segundo o Denatran (2022), aproximadamente 15% das multas em rodovias concessionadas resultaram de infrações cometidas em áreas de pedágio.
Impactos e riscos do excesso de velocidade
O tráfego em alta velocidade nas cancelas automáticas aumenta muito o risco de colisões traseiras. Isso acontece porque veículos pesados, como caminhões e ônibus, exigem maior distância de frenagem.
Além disso, a redução da velocidade facilita a leitura da tag eletrônica de cobrança, evitando falhas no sistema e também atrasos no fluxo. Portanto, acelerar além do limite não representa apenas risco de multa, mas também ameaça direta à segurança de todos.
Orientações para motoristas nas praças de pedágio
Para garantir segurança e evitar autuações, especialistas em trânsito recomendam:
- Manter ao menos 30 metros de distância do veículo à frente.
- Evitar freadas bruscas ou acelerações repentinas na aproximação da cancela.
- Acionar o pisca-alerta em caso de falha no sistema, aguardando ajuda sem retroceder.
- Usar cabines manuais quando o dispositivo eletrônico não estiver ativo, evitando multas por avanço indevido.
Essas orientações foram reforçadas em 2020, na Resolução nº 798 do Contran, que definiu normas específicas para pedágios automáticos.
Integração tecnológica entre concessionárias e fiscalização
Os pedágios utilizam sistemas que integram radares, sensores de peso e câmeras. Essa tecnologia permite cruzar dados em tempo real e emitir autuações de forma imediata.
De acordo com relatório da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) de 2023, mais de 90% das praças de pedágio automatizadas no Brasil já contam com monitoramento eletrônico contínuo, o que fortalece a segurança e garante conformidade com a legislação.
Desafios e perspectivas para a segurança viária
O controle de velocidade em pedágios representa um passo fundamental para reduzir acidentes. Contudo, especialistas defendem que a educação no trânsito deve atuar como complemento à fiscalização.
Assim, a aplicação das multas não serve apenas para punir, mas também para assegurar tráfego mais seguro, ágil e confiável. O respeito ao limite de 40 km/h protege motoristas, passageiros e trabalhadores que atuam nas praças de pedágio.
Afinal, exceder a velocidade custa não apenas dinheiro, mas também vidas.
E você, acredita que a fiscalização eletrônica em pedágios é suficiente para reduzir acidentes ou deveriam existir campanhas educativas ainda mais fortes para conscientizar os motoristas?
Sim e suficiente , basta que motoristas sigam as regras, o motoristas BRASILEIROS São indisciplinados não gostN de obedecer regras