Iniciativa da Petrobras tem como objetivo inovar a exploração de petróleo em águas profundas com gás com elevado teor de CO2
A Petrobras está desenvolvendo um novo projeto que tem por meta a separação e a reinjeção, ainda no fundo do mar, do gás com elevado teor de CO2 que é gerado juntamente ao petróleo. A petroleira que opera no consórcio de Libra, comunicou que começou a contratar os fornecedores para execução de projeto, construção, instalação e realização de testes HISEP®, tecnologia patenteada por ela. A previsão é de que a fabricante seja escolhida até agosto de 2022 e que o equipamento seja instalado no ano de 2025.
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De acordo com a Petrobras, o HISEP® pode inaugurar uma nova forma de explorar e de desenvolver a produção de petróleo em águas profundas e ultraprofundas, e em locais em que haja fluidos de reservatório com razão gás-óleo e teor de CO2 altos.
“O HISEP® proporcionará aumento da produção de óleo ao liberar espaço na planta de processamento de gás de superfície. O teste-piloto está previsto para ser realizado na área de Mero 3, que deverá entrar em produção em 2024”, disse a Petrobras.
Depois que a tecnologia for comprovada, num período de dois anos de testes, o projeto poderá ser usado nas demais áreas, como Libra Central e Júpiter, em que tem o potencial de tornar viável o projeto de desenvolvimento da produção.
“Uma vez comprovada a tecnologia HISEP®, será possível também desenvolver unidades de produção offshore com plantas de processamento de gás menores e menos complexas, que possuem menores custos e prazos de construção, bem como menores custos de operação”, explicou.
Consulta desde 2017
Desde o ano de 2017, a Petrobras já vem consultando as empresas para identificar os equipamentos que elas já tinham desenvolvido e que poderiam ser adaptados para o projeto, e também dos principais gargalos tecnológicos que existem a fim de que o projeto pudesse se tornar real.
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Com isso, a Petrobras está trabalhando juntamente com empresas do mercado na modalidade entendida pelo conceito de early engagement, isto é, com a participação das fornecedoras para desenvolver a tecnologia desde os primeiros estágios do processo, para a definir e desenvolver a solução a ser utilizada no produto final. A meta é tornar a tecnologia tecnicamente possível e também replicável, além de comercialmente interessante para o mercado.