Iniciativa da Petrobras tem como objetivo inovar a exploração de petróleo em águas profundas com gás com elevado teor de CO2
A Petrobras está desenvolvendo um novo projeto que tem por meta a separação e a reinjeção, ainda no fundo do mar, do gás com elevado teor de CO2 que é gerado juntamente ao petróleo. A petroleira que opera no consórcio de Libra, comunicou que começou a contratar os fornecedores para execução de projeto, construção, instalação e realização de testes HISEP®, tecnologia patenteada por ela. A previsão é de que a fabricante seja escolhida até agosto de 2022 e que o equipamento seja instalado no ano de 2025.
Confira ainda:
- Apesar das sanções dos EUA, Irã tem enviado gasolina e derivados de petróleo para a Venezuela; durante os governos de Hugo Chávez e Mahmoud Ahmadinejad, os países se tornaram aliados estratégicos e mais petróleo começou a ’emergir’ das entranhas do subsolo venezuelano
- Neoenergia inicia montagem das 103 turbinas GE, de 125 metros de altura, o equivalente a um prédio de 40 andares, do seu maior parque eólico no Nordeste brasileiro
- Rede de locadoras Unidas comprará frota de 2 mil carros elétricos, com investimentos de R$ 370 milhões
De acordo com a Petrobras, o HISEP® pode inaugurar uma nova forma de explorar e de desenvolver a produção de petróleo em águas profundas e ultraprofundas, e em locais em que haja fluidos de reservatório com razão gás-óleo e teor de CO2 altos.
“O HISEP® proporcionará aumento da produção de óleo ao liberar espaço na planta de processamento de gás de superfície. O teste-piloto está previsto para ser realizado na área de Mero 3, que deverá entrar em produção em 2024”, disse a Petrobras.
Depois que a tecnologia for comprovada, num período de dois anos de testes, o projeto poderá ser usado nas demais áreas, como Libra Central e Júpiter, em que tem o potencial de tornar viável o projeto de desenvolvimento da produção.
“Uma vez comprovada a tecnologia HISEP®, será possível também desenvolver unidades de produção offshore com plantas de processamento de gás menores e menos complexas, que possuem menores custos e prazos de construção, bem como menores custos de operação”, explicou.
Consulta desde 2017
Desde o ano de 2017, a Petrobras já vem consultando as empresas para identificar os equipamentos que elas já tinham desenvolvido e que poderiam ser adaptados para o projeto, e também dos principais gargalos tecnológicos que existem a fim de que o projeto pudesse se tornar real.
- Vitória do petróleo e gás? Empresas petrolíferas estão se afastando da energia verde e faturando BILHÕES com combustíveis fósseis
- Petrobras choca o mundo ao prometer TRANSFORMAR o Brasil com investimento de US$ 111 BILHÕES e geração de milhares de empregos! Será a virada do país?
- Petrobras tem plano audacioso de investimentos: a área de exploração e produção contará com um orçamento de US$ 77 bilhões (R$ 440 bilhões), enquanto US$ 20 bilhões (R$ 114 bilhões) serão destinados ao refino
- Brasil e Argentina fecham mega-acordo para importar gás natural barato e revolucionar a integração energética na América do Sul!
Com isso, a Petrobras está trabalhando juntamente com empresas do mercado na modalidade entendida pelo conceito de early engagement, isto é, com a participação das fornecedoras para desenvolver a tecnologia desde os primeiros estágios do processo, para a definir e desenvolver a solução a ser utilizada no produto final. A meta é tornar a tecnologia tecnicamente possível e também replicável, além de comercialmente interessante para o mercado.