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Para a tristeza dos motoristas! Pedágios ficarão mais caros para motoristas que passam por essas rodovias (BRs) brasileiras

Escrito por Alisson Ficher
Publicado em 07/11/2024 às 12:03
Aumento nos pedágios das rodovias BR-365 e BR-364 passa a valer em novembro, afetando motoristas em MG e GO, conforme a ANTT.
Aumento nos pedágios das rodovias BR-365 e BR-364 passa a valer em novembro, afetando motoristas em MG e GO, conforme a ANTT.

Motoristas que trafegam pelas rodovias BR-365 e BR-364 pagarão mais caro nas praças de pedágio. O reajuste autorizado pela ANTT visa manter o equilíbrio financeiro da concessão, considerando critérios técnicos e investimentos, embora o impacto no bolso seja inevitável.

Para motoristas que circulam pelas rodovias BR-365 e BR-364, uma notícia desagradável está a caminho: o valor dos pedágios será reajustado em breve.

A partir de 14 de novembro, as tarifas nas praças de pedágio sob a concessão da EcoVias do Cerrado, em Minas Gerais e Goiás, sofrerão um aumento que promete impactar o bolso dos viajantes.

Mas, afinal, quais são as motivações por trás desse reajuste, e como ele afetará diretamente os condutores dessas regiões?

Valores e locais de aumento

A decisão de aumentar as tarifas em R$ 0,20 foi autorizada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e publicada no Diário Oficial da União (DOU).

Com essa mudança, o valor da tarifa básica passará de R$ 5,70 para R$ 5,90 para veículos da categoria 1, que inclui automóveis de passeio.

Esse reajuste será implementado nas seguintes praças de pedágio da BR-365: Uberlândia (km 646), Monte Alegre de Minas (km 704), Ituiutaba (km 765) e Santa Vitória (km 834).

Já na BR-364, no estado de Goiás, o aumento afetará as praças de Paranaiguara (km 32), Cachoeira Alta (km 923) e Jataí (km 156).

Por que os pedágios estão ficando mais caros?

De acordo com a concessionária EcoVias do Cerrado, esse aumento segue uma revisão tarifária anual prevista em contrato.

Esse processo, conduzido pela ANTT, leva em consideração diversos fatores técnicos, incluindo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e os investimentos feitos pela concessionária ao longo do período.

Esses elementos são essenciais para garantir o equilíbrio econômico-financeiro do contrato de concessão e permitir que a concessionária continue a oferecer manutenção e melhorias nas rodovias sob sua gestão.

A atualização anual das tarifas é vista pela concessionária como um reflexo dos custos de operação e do compromisso com a qualidade do serviço oferecido aos usuários das vias.

Segundo a EcoVias do Cerrado, as melhorias que ocorrem nessas estradas são, em parte, financiadas pelo valor arrecadado nas praças de pedágio.

Dessa forma, o reajuste representa, segundo a concessionária, um caminho para assegurar a continuidade dos investimentos e da segurança nas rodovias.

Critérios para a revisão tarifária

A revisão tarifária anual segue uma série de critérios contratuais e técnicos estabelecidos pela ANTT. Entre eles, o IPCA é um dos indicadores econômicos centrais, refletindo a inflação acumulada no período e, consequentemente, o custo de insumos e serviços.

Além disso, a agência leva em conta investimentos que a concessionária fez para melhorar as condições das estradas, como duplicações, reparos, novas sinalizações e projetos de segurança viária.

Dessa forma, a ANTT procura manter o equilíbrio financeiro do contrato, atendendo tanto aos interesses da concessionária quanto ao bem-estar dos usuários.

Impacto para os motoristas e próximos passos

Para os motoristas que utilizam essas rodovias diariamente ou em viagens esporádicas, o aumento na tarifa pode parecer um acréscimo modesto, mas ele se acumula em trajetos de longa distância ou em rotas frequentes.

Esse reajuste reflete a dinâmica de contratos de concessão que visam, ao mesmo tempo, garantir a viabilidade das operações e a qualidade dos serviços oferecidos.

Em meio a isso, os usuários se perguntam até que ponto esses reajustes realmente resultam em melhorias visíveis nas rodovias.

Apesar dos argumentos técnicos, o impacto financeiro é sentido diretamente no bolso, especialmente em um cenário econômico no qual cada gasto adicional é significativo.

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Alisson Ficher

Jornalista formado desde 2017 e atuante na área desde 2015, com seis anos de experiência em revista impressa e mais de 12 mil publicações online. Especialista em política, empregos, economia, cursos, entre outros temas. Se você tiver alguma dúvida, quiser reportar um erro ou sugerir uma pauta sobre os temas tratados no site, entre em contato pelo e-mail: alisson.hficher@outlook.com. Não aceitamos currículos!

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