FPSOs apesar de serem novas totalizam o maior número de ocorrências no último ano e operam no campo de Búzios, na Bacia de Santos
Os FPSOs P-74 e P-75 registraram, entre o ano de 2018 e 2019, o maior número de incidentes no Brasil. Os dados são da ANP e podem ser obtidos pelo sistema de acesso a informação do governo federal, o e-sic.
As plataformas estão instaladas na Bacia de Santos e são unidades recém entradas em operação, a P-74 começou a produzir em abril de 2018 e a P-75 em novembro do mesmo ano.
Foram registrados no período 88 incidentes na P-74, sendo 86 leves e dois moderados, e 73 incidentes na P-75, sendo 72 leves e um moderado.
Outras unidades da Petrobras, só que operando recentemente no campo de Lula, também aparecem na lista, a P-66 está em quarto lugar, com 40 incidentes, sendo 39 leves e um moderado, a P-69 ocupa o 12º lugar com 30 leves e a P-67 em 22º lugar com 21 leves e um moderado.
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Surpreende o fato de unidades tão novas estarem liderando o ranking, a Petrobras foi questionada do porque e se os problemas do sistema de gás das P-74 4 P-75 tem a ver com isso, a estatal respondeu dizendo que a designação do termo “incidente” se refere a qualquer tipo de ocorrência, por menor que seja e mesmo não acarretando lesões pessoais ou danos ambientais ou patrimoniais e que o mesmo tem que ser reportado.
Os números
A Petrobras completou a declaração afirmando que no total foram registrados 2,268 mil incidentes em unidades de E&P no país entre março de 2018 e fevereiro deste ano, sendo 89,2% leves, 10,23% e 0,57% graves.
Estes últimos ocorreram nas plataformas P-50, Namorado 2, P-58, P-31, Cidade do Rio de Janeiro e Cidade de São Vicente; nas sondas Tuscany 120 e PR-02; nos campos de Dom João e Rio dos Ovos, na Bacia do Recôncavo; na embarcação de apoio a mergulho (DSV) Wyatt Candies; e no Ativo Industrial de Guamaré (AIG), no Rio Grande do Norte.
No ranking das empresas a Petrobras lidera com 90% dos incidentes registrados no período, com 2,081 mil ocorrências, seguida pela a Shell com 45 incidentes, a Enauta com 22, a Total com 21 e a Equinor com 20.
Dos incidentes de maiores proporções deste ano podemos citar dois: o vazamento de 188 m³ de óleo causado pelo rompimento de um mangote que fazia a transferência do combustível da plataforma P-58 para um navio aliviador, a 80 km da costa do Espírito Santo e o outro vazamento de óleo proveniente de instalações da Petrobras na Bacia de Campos atingiu praias na Região dos Lagos, no Rio de Janeiro, incluindo municípios como Búzios e Cabo Frio, que aconteceu no início deste mês.
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