Com risco de diminuição da demanda por petróleo e queda nos preços, até mesmo as operações da Petrobras no pré-sal poderiam ser inviabilizadas pelo alto custo de poços pouco produtivos
Por Luiz Henrique, 27 de agosto de 2020 – Petrobras vende alguns ativos. Ela precisa se capitalizar depois de tanto roubo e má gestão da qual foi vítima no passado, o que faz com que ela ainda hoje tenha uma enorme dívida (já foi a maior de uma empresa no mundo), o que encarece o custo de captar recursos no mercado financeiro.
Por esta razão, a Petrobras decidiu colocar todos os seus ativos do Rio Grande do Norte à venda, em comunicado oficial a imprensa esta semana. Tanto no RN quanto na maioria de suas operações no nordeste, o poços são de baixa produtividade e não agariam recursos suficientes para manter o novo modelo negócios.
Sem recursos, a Petrobras não conseguirá continuar tirando tanto óleo do pré-sal e correríamos o risco, com a demanda de óleo caindo nos próximos anos, os preços caírem e inviabilizar a extração no mar.
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Priorizando o pré-sal, as pequenas plantas e poços estão sem investimentos e correndo o risco de se inviabilizarem. Além disto, uma gigante como a Petrobras, não tem uma estrutura compatível para operar pequenos negócios e com isto a melhor saída, é vender para alguém que tenha está expertise e estrutura de custo compatível. Seria como o “Carrefour operar quitandas”.
Entretanto, alguns governos estaduais são contra, resta saber por que preferem o risco de fechamento. No Twitter da Governadora do RN, Fátima Bezerra (PT), se mostra indignada e preocupada com a situação sócio-econômica do estado, principalmente por não ter sido consultada previamente.
Eu acredito que o poder de indicar correligionários para cargos comissionados em estatais, além de indicar prestadores de serviço, notadamente empreiteiras, como vimos na Lava-Jato, pese na opinião de alguns políticos, apesar de conhecer pessoas que por ideologia, acreditam no estado empresário.
Por Luiz Henrique Sanches
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