De oceanos onde menos se espera a colisões cósmicas iminentes, a agência espacial americana revela achados que reescrevem o que sabemos sobre o espaço.
A NASA, agência espacial norte-americana, segue na vanguarda da exploração espacial, revelando segredos do cosmos que desafiam nossa imaginação. Recentemente, uma série de descobertas notáveis, desde a composição de luas distantes até o estudo de buracos negros massivos, alterou nossa percepção sobre o universo. Essas pesquisas, conduzidas com tecnologia de ponta, não apenas respondem a perguntas antigas, mas também abrem novos campos de investigação sobre a vida e a formação de tudo o que conhecemos.
Oceano de água líquida em Mimas, Lua de Saturno
Uma das revelações mais surpreendentes da NASA foi a descoberta de um oceano de água líquida sob a crosta de gelo de Mimas, uma das luas de Saturno. Anteriormente, acreditava-se que Mimas era apenas um corpo celeste congelado. Simulações indicam que este oceano “jovem”, com idade entre 2 e 25 milhões de anos, ainda está em evolução, oferecendo um laboratório natural único para o estudo de condições que poderiam abrigar vida.
O telescópio James Webb da NASA e a galáxia mais antiga
O poderoso Telescópio Espacial James Webb, uma das principais ferramentas da NASA, identificou a galáxia mais antiga já observada, a JADES-GS-z14-0. A luz desta galáxia viajou por mais de 13,4 bilhões de anos para chegar até nós, permitindo aos cientistas observar o universo em seus estágios iniciais. Essa descoberta é fundamental para entender como as primeiras estrelas e galáxias se formaram.
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NASA revela um buraco negro supermassivo em rota de colisão
Observações da NASA, utilizando dados de diversos telescópios, revelaram um sistema com dois buracos negros supermassivos destinados a colidir. Este fenômeno extremo liberará uma quantidade colossal de energia, gerando ondas gravitacionais que poderão ser detectadas na Terra. O estudo desses eventos ajuda os cientistas a compreender a evolução e o crescimento dos buracos negros no centro das galáxias.
A missão Psyche da NASA e o asteroide de metal precioso
A agência espacial lançou a missão Psyche, com destino a um asteroide homônimo localizado entre Marte e Júpiter. Acredita-se que este corpo celeste seja o núcleo remanescente de um antigo planeta e seja composto majoritariamente por metais como ferro, níquel e ouro. A missão da NASA visa estudar a formação planetária e a composição de núcleos planetários, algo que não pode ser observado diretamente na Terra.
Novas pistas sobre a origem da água na Terra graças à NASA
A análise de amostras do asteroide Bennu, trazidas pela missão OSIRIS-REx da NASA, revelou a presença de moléculas de água e carbono. Essa evidência reforça a teoria de que asteroides podem ter sido os responsáveis por trazer os ingredientes essenciais para a vida, incluindo a água, para o nosso planeta há bilhões de anos.
Além dessas, a NASA também fez avanços significativos ao descobrir um exoplaneta que pode ter um oceano de água fervente e ao detectar o vapor d’água em um disco protoplanetário, fornecendo mais informações sobre como sistemas solares e planetas habitáveis podem se formar em outras partes do universo. Cada uma dessas descobertas representa um passo crucial na contínua busca da humanidade por conhecimento além das fronteiras da Terra.