A construção de navios da Marinha do Brasil está previsto para começar a partir do ano que vem, no estaleiro localizado em Santa Catarina
Na última terça-feira (27/07), o Comandante da Marinha Almirante de Esquadra Almir Garnier Santos, esteve em Itajaí, no estado de Santa Catarina, em visita às instalações do Estaleiro Brasil Sul – ThyssenKrupp, local onde estarão em construção, a partir de 2022, os navios da Marinha da classe “Tamandaré”. Veja ainda: Construção naval: Petrobras fecha contrato com a Keppel para a construção do FPSO P-78, que será instalado no pré-sal, na Bacia de Santos
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Detalhes da construção dos navios da Marinha, em Santa Catarina
O Estaleiro Brasil Sul – novo nome do estaleiro Oceana, em Itajaí, que foi adquirido pela alemã Thyssemkrupp – está passando por uma revolução. A estrutura está sendo reformada para receber a construção de quatro navios encomendadas pela Marinha do Brasil, um projeto de R$ 9 bilhões. A primeira embarcação já tem data para começar a sair do papel. As chapas de aço começarão a ser cortadas em abril do ano que vem.
A expectativa é que a construção dos navios gere 2 mil empregos diretos no auge da construção, e até seis mil empregos indiretos. Por enquanto, não foi aberta contratação de funcionários para a linha de produção – mas é comum que pessoas procurem o estaleiro para deixar currículo.
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Município se prepara para as obras
Rodrigo Duarte, diretor-presidente da Itajaí Participações – empresa pública de fomento aos negócios em Itajaí – disse que o momento é de busca por parcerias locais, regionais e estaduais para abastecer a construção dos navios.
O município em Santa Catarina ainda prepara infraestrutura para a etapa de construção das fragatas da Marinha. A movimentação de caminhões no entorno do estaleiro, que fica na margem do Rio Itajaí-Açu, deve aumentar consideravelmente. Em dezembro, por exemplo, é prevista a chegada de 200 caminhões carregados de aço para os navios.
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No fim do mês de maio, a Comissão Especial de Indústria Naval e Offshore da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), presidida pela deputada Célia Jordão, se animou com a expectativa de geração de empregos com a construção de fragatas e navios-patrulha para a Marinha nos estaleiros do estado. Tal possibilidade foi discutida durante a durante visita técnica à Emgepron e ao Cluster Tecnológico Naval.
Representantes da empresa pública do Rio de Janeiro, que faz a gestão de projetos de indústria naval, informaram que a Marinha precisa de 12 fragatas. Dessas, quatro já estão em construção no estado de Santa Catarina, com até 40% de contratação de conteúdo local. As demais obras poderão ser trazidas para o Rio de Janeiro, com potencial de geração de empregos no estado.
O diretor-presidente da Emgepron, almirante Edesio Teixeira, diz que tem a capacidade de inteligência e de produção, e que 90% do comércio acontece pelo mar. Segundo ele, trazer essas obras de construção de embarcações da Marinha para o Rio de Janeiro demanda um esforço conjunto entre eles e o Governo do estado. Teixeira diz que a economia do mar é fundamental para o desenvolvimento do Rio de Janeiro, que tem plena condições de se reestruturar para crescer.