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O Telescópio JAMES WEBB capturou segredos ocultos do UNIVERSO 2 BILHÕES de anos após o Big Bang – você não vai acreditar no que ele encontrou!

Escrito por Valdemar Medeiros
Publicado em 24/08/2024 às 01:16
O que o Telescópio Espacial JAMES WEBB viu 2 BILHÕES de anos após o INÍCIO do UNIVERSO
Foto: Dall-e

O Telescópio Espacial James Webb, após dois anos de missão, já capturou imagens deslumbrantes do Universo. Neste artigo, você conhecerá algumas das maiores descobertas feitas por este telescópio revolucionário, que está expandindo nosso entendimento sobre o cosmos.

O Telescópio Espacial James Webb está em operação há mais de dois anos, e as imagens que tem capturado do Universo continuam a fascinar cientistas e entusiastas, revelando detalhes em alta resolução e uma beleza que desafia a imaginação. No entanto, o verdadeiro poder deste telescópio não está apenas no que ele consegue ver, mas também no que ele deixa de ver. É justamente essa capacidade de observar o invisível que permite ao James Webb desvendar os mistérios mais profundos do cosmos, lançando nova luz sobre o funcionamento interno do Universo e ajudando a responder perguntas que antes pareciam impossíveis de solucionar.

Conheça algumas das maravilhas encontradas pelo Telescópio James Webb

Vamos começar com o NGC 346, um aglomerado de estrelas e nebulosa associada encontrado na Pequena Nuvem de Magalhães, a 210.000 anos-luz de distância de nós. NGC 346 é interessante para os cientistas porque as condições e a quantidade de metais encontrados nesta área são semelhantes às condições de 2 bilhões de anos após o Big Bang, em um período altamente energético da história do Universo conhecido como meio-dia cósmico. Inúmeras estrelas e galáxias estavam se formando rapidamente durante esse período.

Ao estudar esse contemporâneo moderno próximo, os cientistas podem ter uma ideia melhor de como poderia ter sido o meio-dia cósmico.  O Telescópio Espacial James Webb é particularmente adequado para investigar nebulosas como essas, pois o infravermelho é muito mais capaz de penetrar nuvens de poeira e ver o que está em seu núcleo.

A sensibilidade superior do Telescópio James Webb permitiu detectar detalhes nunca antes vistos aqui, incluindo os pequenos discos de poeira que se formavam em torno de protoestrelas em desenvolvimento, potencialmente marcando a formação de planetas. No entanto, estes são métodos padrão de observação.

James Webb encontra nuvem de gelo no Universo

Quando se trata de Astronomia, muitas vezes não basta olhar apenas para a luz emitida pelos objetos. Por exemplo, recentemente o Telescópio Espacial James Webb mapeou uma nuvem de gelo. Mais especificamente, é a nuvem molecular escura, chamada Chamaeleon I, outro local de nascimento de estrelas. Como você pode imaginar, uma nuvem de gelo não é quente o suficiente para irradiar luz com linhas de emissão.

Nesse caso, os cientistas precisam usar uma técnica diferente para aprender sua composição química. Mas, graças à visão penetrante do Telescópio Espacial James Webb, um método diferente pode ser empregado. Quando os átomos ficam agitados, eles liberam radiação, mas esse processo também funciona ao contrário.

Quando átomos frios são atingidos por radiação, eles podem ficar agitados. Eles absorvem a energia, tornando-se um pouco mais quentes. Significa que, se você iluminar um espectro contínuo de luz através de uma nuvem de gás e ver quais frequências de luz são bloqueadas por essa nuvem, isso lhe dirá com a mesma certeza quais elementos compõem essa nuvem, como se você os tivesse aquecido e eles irradiando.

Telescópio Espacial James Webb detecta anéis em sistema estelar 

Outra imagem capturada pelo Telescópio James Webb que vem chamando a atenção é dos estranhos anéis Wolf-Rayet 140. Esses anéis roxo-avermelhados não se parecem com nada que já tenha sido visto no espaço.

Os astrônomos que o viram pela primeira vez pensaram que algo poderia estar errado com seu equipamento. Os anéis parecem mais as ondulações de uma piscina, ou os anéis de uma árvore, do que objetos interestelares reais. E, no entanto, esses anéis representam mais de cem anos de um fenômeno verdadeiramente incrível.

No centro desses anéis está um sistema estelar binário. A cada 8 anos, as duas estrelas no centro deste sistema orbitam próximas uma da outra, e seus ventos estelares interagem de forma a soprar um novo anel de poeira para o espaço. Existem pelo menos 17 anéis, o que significa que esse processo ocorre uma vez a cada 8 anos nos últimos 130 anos.

Este fenômeno é grande e o anel mais distante é 70.000 vezes a distância da Terra ao Sol. O detalhe que o Telescópio James Webb conseguiu capturar é incrível. Vislumbres anteriores desse sistema indicaram que poderia haver um anel, mas este borrado registro nem se compara com a resolução capturada pelo Telescópio James Webb.

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Valdemar Medeiros

Jornalista em formação, especialista na criação de conteúdos com foco em ações de SEO. Escreve sobre Indústria Automotiva, Energias Renováveis e Ciência e Tecnologia

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