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O que a Bíblia fala sobre Israel nos últimos dias: o pacto de sete anos, a quebra da paz e a batalha final narrada no Apocalipse

Escrito por Jefferson Augusto
Publicado em 23/06/2025 às 17:09
Jerusalém ao entardecer com Muro das Lamentações, fiéis orando, soldados armados nas muralhas e luz sobre o Monte das Oliveiras, remetendo a profecias bíblicas.
Jerusalém sob nuvens carregadas durante o entardecer, com fiéis em oração e soldados vigiando a cidade, em uma cena que remete às profecias bíblicas sobre os últimos dias de Israel.
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De ataques previstos em Ezequiel a alianças com o anticristo e a volta de Cristo em Jerusalém, escrituras do Antigo e Novo Testamento descrevem o papel central de Israel no fim dos tempos

O papel de Israel nos últimos dias, segundo as Escrituras Sagradas, envolve guerras, alianças de paz, traições e uma intervenção divina final.

Passagens bíblicas de livros como Ezequiel, Daniel e Apocalipse têm sido interpretadas por religiosos como previsões de eventos atuais no Oriente Médio, reacendendo discussões sobre o cumprimento profético.

Conflitos, nuvens de guerra e o relógio de Deus

Em Ezequiel 38, a Bíblia menciona que Israel nos últimos dias será atacado “como uma nuvem de tempestade“, referência que estudiosos cristãos associam às atuais tensões com Irã, Hamas e aliados.

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Israel é considerado por algumas doutrinas escatológicas como o “relógio de Deus”, com cada guerra e tentativa de paz funcionando como um marco profético.

Essa visão também se apoia em Zacarias 12:3, onde Jerusalém é descrita como uma “pedra pesada para todos os povos”, aludindo ao papel central da cidade nos conflitos internacionais.

No Novo Testamento, o livro do Apocalipse reforça a ideia de um cerco contra Israel, seguido pela manifestação de uma intervenção divina.

Daniel 9:27 reforça o simbolismo ao mencionar um pacto de sete anos firmado com muitos, que seria rompido na metade.

Esse trecho é visto como uma referência ao surgimento do anticristo e à falsa paz que precederia uma destruição repentina.

Profecias sobre o anticristo e a falsa paz para Israel nos últimos dias

Em 1 Tessalonicenses 5:3, há o alerta: “Quando disserem: ‘Há paz e segurança’, então lhes sobrevirá destruição repentina”.

Para muitos religiosos, o recente debate sobre um acordo de paz entre Israel e Hamas seria mais um sinal desse cenário escatológico, ligando diretamente os eventos atuais às profecias milenares.

Outros textos reforçam essa linha de interpretação. Segundo Apocalipse 13:7-8, o anticristo surgirá com autoridade global, sendo adorado por nações e tribos.

Essa figura estaria por trás do falso tratado de paz que enganaria Israel e o mundo, preparando o palco para a guerra final.

Zacarias 14 também é citado por denominações religiosas ao prever que Jerusalém será atacada por diversas nações, mas que Deus intervirá diretamente para defender o seu povo, transformando a cidade em epicentro de um evento sobrenatural.

A punição, a dispersão e a promessa de restauração

O livro de Amós capítulo 9, por sua vez, retrata o julgamento divino sobre Israel por sua infidelidade, descrevendo castigos que envolvem perseguições, exílios e destruição.

Ainda assim, o texto termina com uma promessa de restauração: Israel será plantado de novo em sua terra e nunca mais será desarraigado.

Essa ideia de restauração também está presente nos relatos históricos de destruição e reconstrução. A queda do Templo de Salomão em 587 a.C., o cativeiro na Babilônia e a destruição do Segundo Templo em 70 d.C. são vistos por estudiosos bíblicos como ciclos de disciplina e renascimento espiritual do povo israelense.

A diáspora judaica, o Holocausto e o retorno do povo judeu à sua terra natal em 1948 são, para muitos cristãos, um cumprimento literal dessas profecias, especialmente à luz de textos como Isaías e Jeremias.

Geopolítica e a leitura escatológica moderna

Mesmo com a forte presença religiosa nas interpretações dos eventos, especialistas em geopolítica alertam que os conflitos no Oriente Médio devem ser analisados também sob lentes históricas, políticas e econômicas.

A rivalidade entre Israel e Palestina, agravada pela ocupação de territórios e pela disputa por Jerusalém, remonta ao século XX.

Além das questões internas, potências como Estados Unidos, Irã, Rússia e países árabes atuam diretamente na região, influenciando acordos, embargos e ações militares.

Esse tabuleiro internacional adiciona camadas complexas à leitura estritamente profética dos acontecimentos.

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Jefferson Augusto

Profissional com experiência militar no Exército, Inteligência Setorial e Gestão do Conhecimento no Sebrae-RJ e no Mercado Financeiro por meio de um escritório da XP Investimentos. Trago um olhar único sobre a indústria energética, conectando inovação, defesa e geopolítica. Transformo cenários complexos em conteúdo relevante sobre o futuro do setor de petróleo, gás e energia. Envie uma sugestão de pauta para: jasgolfxp@gmail.com

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