O caminhão minerador Komatsu 960E, que se tornou muito cobiçado pelas mineradoras, possui 3500 cavalos de potência, capacidade de 327 toneladas e pode ser utilizado em quaisquer locais de mineração
O novo Komatsu 960E é um dos maiores caminhões de mineração do mundo em operação, deixando para trás os caminhões que chamam a atenção por sua grandiosidade, potência e robustez. Ao contrário desses, o novo caminhão minerador possui um grande destaque no setor de mineração, não deixando nenhum outro tomar o seu posto.
O caminhão minerador pode ser usado para atividades de mineração em pistas desniveladas e lugares de difícil acesso por falta de infraestrutura. Também, o caminhão minerador é proibido de trafegar em vias públicas devido às suas dimensões gigantescas e anormais para um transporte em local urbano. Por ter um peso elevado, o caminhão minerador poderia acabar com a infraestrutura do asfalto em questão de segundos.
Mais sobre o novo caminhão minerador
O novo caminhão minerador possui 15,60 metros de comprimento, 7,37 metros de altura e 9,19 metros de largura, pesando praticamente 580 toneladas. Apesar de possuir uma potência gigante, o caminhão minerador consegue atingir velocidade máxima de 64 km/h, devido às suas dimensões e peso.
- Mais de 50 MIL empregos! Projeto colossal de mineração terá investimento de R$ 5 BILHÕES e promete mudar de vez região brasileira com direito a até ferrovia nova
- Cuidado, Elon Musk! Um dos projetos mais audaciosos da Tesla pode estar em risco devido a possíveis ações de Trump
- Saiba o único recorde da Tesla que Elon Musk quer que você não saiba
- Luxo abandonado: Bugatti Veyron de US$ 2,6 milhões fica esquecido por 10 anos após prisão do dono russo
Mineração e geração de emprego: Governo brasileiro abre processo de cessão de três áreas de mineração em quatro estados
O Serviço Geológico do Brasil (SGB-CPRM) deu início ao processo de cessão de três áreas da mineração em Rio Capim (PA), Bom Jardim de Goiás (GO) e Miriri, uma região localizada entre Paraíba e Pernambuco. As jazidas minerais de Caulim do Rio Capim, Cobre de Bom Jardim de Goiás e Fosfato de Miriri já estão autorizadas à exploração em decorrência da publicação do edital de cessão pelos órgão públicos.
De acordo com a entidade, os principais objetivos da missão são estimular o crescimento da indústria de mineração e incentivar o investimento como foco no desenvolvimento econômico, bem como a geração de empregos.
No processo de realização de pesquisas e estudos sobre jazidas, o governo federal espera engajar a participação do setor privado como parte de um esforço de incentivo à indústria de mineração. O leilão acontecerá no dia 7 de dezembro em Brasília, a partir das 10 horas da manhã (horário local).
Marcio Remédio, diretor de Geologia e Recursos Minerais da SGB-CPRM, disse que “os editais abrem potencial para investimentos e desenvolvimento de empregos nesses locais”. Recentemente, ele participou de um painel de discussão sobre ativos de mineração que aconteceu na Exposibram 2022 e, na oportunidade, convidou várias empresas para participar dos leilões.
Conheça melhor as três áreas
Fosfato de Miriri: O projeto é para um conjunto de localidades na região litorânea de dois estados brasileiros, Paraíba e Pernambuco, cerca de 45 quilômetros (km) ao norte ou ao sul da cidade de João Pessoa/PB. Estende sua jurisdição sobre os municípios de Alhandra e Pedra do Fogo, no estado da Paraíba, e Goiana, no estado de Pernambuco.
Cobre de Bom Jardim: A região faz parte de um ativo de mineração que abrange 1.000 hectares e possui estudos aprofundados de mineralização, além de recursos previstos em 4,5 milhões de toneladas do minério.
Caulim do Rio Capim: O edital de cessão de minério caulim, que foi expedido para o município de Ipixuna do Pará (PA), foi dividido em dois blocos, que juntos abrangem uma área total de 10 mil hectares. Estimou-se que o Bloco Norte tenha um volume total de recursos de 574 milhões de toneladas de caulim, enquanto o Bloco Sul tenha 218 milhões de toneladas do minério.