Entenda a tecnologia da máquina mais eficiente do mundo o V6 turbo híbrida que será simplificada em 2026 e por que, apesar de incrível, você não a verá em seu carro de rua
O motor de um carro de Fórmula 1 é, sem dúvida, a máquina mais eficiente do mundo quando se trata de converter combustível em potência. Enquanto um motor de carro comum aproveita cerca de 30% a 35% da energia da gasolina, a unidade de potência de um F1 atual ultrapassa a marca de 50% de eficiência térmica. Um feito de engenharia impressionante.
Essa eficiência extraordinária é resultado de uma tecnologia híbrida extremamente complexa, introduzida em 2014. Ela combina um motor a combustão V6 turbo com dois sistemas de recuperação de energia, conhecidos como MGU-H e MGU-K. No entanto, essa tecnologia, que está no seu auge em 2025, já tem data para ser simplificada, em uma grande revolução que a F1 prepara para 2026.
A unidade de potência híbrida de 2014, o V6 Turbo de 1.6L e seus 1000 cavalos
Desde 2014, a Fórmula 1 utiliza uma unidade de potência (PU) que é muito mais do que um simples motor. O sistema é composto por um motor a combustão interna (ICE) V6 de 1.6 litro turbo, acoplado a um avançado sistema de recuperação de energia.
-
Cidade militar fantasma na Alemanha abrigou milhares de soldados britânicos e hoje parece cenário intacto de filme
-
Mulher viraliza nas redes após comprar casa de 464 m² só para seus gatos, com direito a quarto dos bebês, quarentena e reabilitação
-
Sugadores de energia! 8 tipos de pessoas que não vale a pena manter contato, segundo a psicologia
-
São tantos gatos selvagens neste país que foi preciso uma decisão radical: robôs vão caçar e exterminar milhões de felinos rapidamente
Juntos, esses componentes são capazes de gerar uma potência combinada que ultrapassa os 1.000 cavalos. O motor a combustão é responsável por cerca de 820 cv, enquanto o sistema elétrico, chamado MGU-K, adiciona um impulso extra de aproximadamente 162 cv, tornando esses carros verdadeiros monstros de potência.
Superando os 50% da Mercedes contra 35% de um carro comum
O que torna o motor de F1 a máquina mais eficiente do mundo é sua capacidade de aproveitar o calor do combustível. A eficiência térmica mede quanto da energia da gasolina é convertida em movimento, em vez de ser perdida como calor. Nesse quesito, a F1 é imbatível.
A equipe Mercedes-AMG, por exemplo, anunciou que sua unidade de potência M08 EQ Power+ atingiu uma eficiência superior a 50%. Isso é um salto gigantesco em comparação com os 30% a 35% de um motor de carro de rua. Até mesmo um híbrido de estrada muito eficiente, como o Toyota Prius, atinge cerca de 42% de eficiência.
MGU-H e MGU-K, os sistemas que recuperam energia do calor e da frenagem
A chave para essa eficiência está em dois componentes: o MGU-H e o MGU-K.
O MGU-H (Motor Generator Unit – Heat) está conectado ao turbocompressor. Ele recupera a energia do calor dos gases de escape, que seria desperdiçada, e a transforma em eletricidade. Além disso, ele elimina o “turbo lag” (atraso na resposta do turbo), garantindo potência instantânea. Ele pode girar a impressionantes 125.000 rpm.
O MGU-K (Motor Generator Unit – Kinetic) está ligado ao virabrequim do motor. Durante a frenagem, ele recupera a energia cinética e a armazena na bateria. Na aceleração, ele funciona como um motor elétrico, fornecendo um impulso extra de 162 cavalos para o piloto.
A revolução de 2026, por que a Fórmula 1 vai remover o MGU-H?
Apesar de ser uma maravilha da engenharia, o MGU-H será removido dos motores da F1 a partir de 2026. A principal razão é o seu custo proibitivo. A complexidade e o alto custo de desenvolvimento do MGU-H eram uma barreira para a entrada de novas fabricantes, como a Audi, na categoria.
Para compensar a perda de potência e aumentar o foco na eletrificação, o MGU-K terá sua potência triplicada, passando de 120 kW para 350 kW (cerca de 470 cv). A ideia é que em 2026, a potência seja dividida igualmente: 50% vinda do motor a combustão e 50% do sistema elétrico.
Máquina mais eficiente do mundo terá combustíveis 100% renováveis a partir de 2026
A outra grande mudança para 2026 é o compromisso com a sustentabilidade. A Fórmula 1 passará a usar combustíveis 100% sustentáveis. Isso significa que o combustível será produzido a partir de fontes não alimentares ou de resíduos, sem queimar novo carbono fóssil.
Essa medida, junto com a maior eletrificação, visa alinhar a principal categoria do automobilismo com as metas ambientais globais. A F1 não será apenas a categoria com a máquina mais eficiente do mundo, mas também uma plataforma para o desenvolvimento de tecnologias de transporte mais limpas e sustentáveis para o futuro.
Existem motores a diesel que ultrapassa os 53% de eficiência energética!
Outro ponto amigo Rubens, o fantástico Olympus 593 que equipava o ESPETACULAR jato concorde da década de 60 entregava 43 por cento, com uma tecnologia de sessenta anos atrás e ainda com o seu poderoso mas ignorantemente “****” afterburner que despejava combustível no “escapamento” daquele motor fantástico
A retirada da MGU-H é um retrocesso, o custo já foi amortizado, já que os 3 fornecedores de PU dominam a tecnologia. A desculpa de que esta tecnologia não viria aos carros de rua foi contraposta justamente pela Porsche, do mesmo grupo da entrante Audi, com a versão 992.2 do 911, a oitava geração deste esportivo clássico. Que oferece este recurso em seu propulsor 3.6 l com um Turbo compressor grande, cujo lag é compensado pela MGU-H de 20 kW.
Penso que o futuro disso será sem graça, os carros passando e só ouço barulho dos pneus. Adeus fórmula 1..
É o que penso também! Não consigo assistir a fórmula E, e a moto E . Totalmente sem graça!
Falou pouco mas falou tudo, tem um vídeo na internet que mostra os roncos, desde os V8 aos ignorantes V12 da F1, na minha modesta opinião, os V10, se não me engano da Ferrari do vídeo, é uma verdadeira orquestra