Chinês (Simplificado) 
Chinês (Tradicional) 
Inglês 
Francês 
Alemão 
Italiano 
Japonês 
Norueguês 
Espanhol 
4 min de leitura
0 comentários
Entenda sobre moto com quick shifter no motor, uma tecnologia que tem revolucionado a experiência de pilotagem.
Para os apaixonados por motocicletas, cada segundo na estrada ou na pista conta.
E se você pudesse trocar de marcha sem usar a embreagem ou sequer aliviar o acelerador?
Neste artigo, vamos mergulhar no mundo do quick shifter: o que é, como funciona, como saber se minha moto tem, se é necessário ou não e quais as suas vantagens, além de saber se posso botar na minha moto. Prepare-se para desvendar um dos recursos mais desejados das motos modernas!
-
A moto indiana que foi subestimada, mas hoje é rival das gigantes: moto de 400 cilindradas que roda mais de 30 km/l e está disponível no Brasil a partir de R$ 26.000,00
-
Ninguém comprava, mas agora não para de sair: a moto japonesa de 250 cc que faz 33 km/l e custa menos de R$ 17 mil no mercado de usados
-
Honda registra a ‘moto mais barata do mundo’ — versão elétrica da Shine 100 com baterias removíveis pode chegar em breve ao mercado
-
Virou atrativo de frotistas e autônomos: a picape da Fiat que faz até 17 km/l e leva quase 1 tonelada sem esforço
O que é o Quick Shifter e como ele transforma a pilotagem
Basicamente, o quick shifter é um sistema eletrônico que permite ao piloto engatar uma nova marcha – seja para cima ou para baixo (bidirecional) – sem a necessidade de acionar a manete da embreagem ou fechar o acelerador.
Ele otimiza a transição de marchas, tornando-a muito mais rápida e suave.
Como funciona: a magia por trás das trocas rápidas
A tecnologia por trás do quick shifter é inteligente e precisa.
Quando o piloto aciona o pedal de câmbio para trocar de marcha, um sensor detecta esse movimento. Imediatamente, o sistema envia um sinal para a central eletrônica da moto (ECU).
A ECU, por sua vez, corta por uma fração de segundo (milissegundos!) a ignição ou a injeção de combustível do motor.
Esse corte momentâneo remove a carga da caixa de marchas, permitindo que as engrenagens se desencaixem e a nova marcha seja engatada sem esforço.
Logo após, a ignição/injeção é restabelecida, e a força do motor volta a empurrar a moto, resultando em uma troca de marcha quase imperceptível, sem trancos e sem perda de rotação.
Em sistemas bidirecionais, o processo é similar, mas com uma “blipagem” (pequeno aumento) no acelerador para as reduções, casando as rotações do motor com a nova marcha e evitando travamentos da roda traseira.
Vantagens do Quick Shifter: por que ele é tão desejado?
As vantagens de ter um quick shifter são inúmeras e impactam diretamente a performance e o conforto na pilotagem:
- Velocidade nas trocas: É a principal vantagem. Em pistas ou em ultrapassagens, cada milissegundo conta, e o quick shifter garante trocas ultrarrápidas, mantendo a aceleração constante.
- Melhora no desempenho: Ao não cortar o acelerador e manter o motor em alta rotação, a moto perde menos tempo e mantém a força, resultando em acelerações mais vigorosas.
- Menos fadiga: Eliminar o uso constante da embreagem, especialmente em situações de trânsito ou pilotagem esportiva, reduz significativamente o cansaço do piloto.
- Conforto na pilotagem: As trocas suaves eliminam os trancos, tornando a condução mais agradável e fluida.
- Segurança: Ao manter as duas mãos no guidão e os pés nos pedais, o piloto tem mais controle sobre a moto, especialmente em situações críticas. Em reduções, a função bidirecional ajuda a evitar travamento da roda traseira.
- Menos desgaste da embreagem: Embora a embreagem ainda seja usada para sair da imobilidade e em manobras de baixa velocidade, o uso reduzido durante as trocas prolonga sua vida útil.
Como saber se minha moto tem quick Shifter? É necessário?
Para saber se sua moto tem quick shifter, a maneira mais fácil é consultar o manual do proprietário. Ele detalhará todas as tecnologias embarcadas.
Você também pode verificar se há um pequeno sensor conectado à haste do pedal de câmbio.
Além disso, ao pilotar, tente trocar uma marcha para cima sem usar a embreagem: se for suave e sem trancos, sua moto provavelmente tem.
Mas é necessário ou não ter um quick shifter? A resposta depende do seu perfil de pilotagem. Para uso diário tranquilo em cidades, ele é um luxo que aumenta o conforto.
No entanto, para quem busca performance, seja em viagens longas, estradas sinuosas ou, principalmente, em pistas, ele é quase um item obrigatório, pois otimiza cada grama de desempenho e melhora a experiência esportiva.
Posso botar Quick Shifter na minha moto?
A boa notícia é que, sim, na maioria dos casos, posso botar na minha moto um quick shifter, mesmo que ela não venha de fábrica com o sistema.
Existem kits aftermarket disponíveis no mercado que podem ser instalados. No entanto, é crucial considerar alguns pontos:
- Compatibilidade: Nem todo kit é compatível com toda moto. É fundamental verificar se o modelo do seu motor e sistema de injeção/ignição suporta a instalação.
- Instalação Profissional: A instalação deve ser feita por um mecânico especializado, pois envolve a parte eletrônica da moto e a configuração correta do tempo de corte.
- Custo-Benefício: Avalie o custo do kit e da instalação versus o benefício que você terá. Em motos de baixa cilindrada, talvez o investimento não se justifique tanto quanto em motos de alta performance.
- Garantia: A instalação de acessórios aftermarket pode, em alguns casos, anular a garantia de fábrica da sua moto. Fique atento a isso.
Em resumo, o quick shifter é uma tecnologia que eleva a experiência de pilotagem a um novo patamar de fluidez e desempenho.
-
-
2 pessoas reagiram a isso.