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O maior cajueiro do mundo, que fica no Nordeste, será podado e gera preocupação: “não é simplesmente a supressão de galhadas”

Escrito por Felipe Alves da Silva
Publicado em 17/07/2025 às 15:07
Cajueiro gigante em Pirangi do Norte sendo avaliado por técnicos ambientais após decisão judicial
Justiça autoriza poda do maior cajueiro do mundo no RN, gerando preocupação entre biólogos e trabalhadores do turismo. Árvore tem mais de 10 mil m².
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A Justiça autorizou a poda do maior cajueiro do mundo, localizado em Pirangi do Norte, no Rio Grande do Norte, após solicitação de moradores e comerciantes da região. A decisão, que visa ajustar a expansão da árvore, causou apreensão entre biólogos e profissionais do turismo, que temem impactos negativos à flora e à economia local.

O cajueiro ocupa uma área de mais de 10 mil metros quadrados, sendo reconhecido pelo Guinness Book como o maior do mundo. A árvore é uma das principais atrações turísticas do estado e atrai milhares de visitantes todos os anos, o que gera empregos e movimenta a economia local.

A medida foi determinada judicialmente e está sendo discutida na Câmara de Vereadores de Parnamirim, onde será avaliado o formato e a extensão exata da poda. A proposta é controlar o avanço das galhadas, que segundo alguns moradores, atingem residências e estabelecimentos próximos.

Preocupação com os impactos ecológicos e turísticos

A supressão parcial dos galhos, no entanto, levanta dúvidas sobre os possíveis danos irreversíveis à planta. Especialistas alertam que, mesmo sendo uma ação autorizada, é preciso cautela. Caso a árvore não resista ao procedimento, há risco de morte da planta, o que traria consequências significativas.

Profissionais que dependem do turismo temem perder sua principal fonte de renda. O cajueiro é símbolo do turismo ecológico da região, sendo um dos pontos mais visitados do estado. A eventual redução da copa pode reduzir o apelo visual e turístico do local.

Segundo relatos de autoridades ambientais, a poda será conduzida com acompanhamento técnico e consulta a órgãos especializados. A ideia é realizar a intervenção de forma controlada, evitando danos maiores ao cajueiro centenário.

Acordo judicial e próximos passos

De acordo com vereadores e membros do poder Judiciário, a ação foi homologada em instância judicial e está em fase de detalhamento técnico. A comissão formada para esse fim deverá apresentar o plano final de execução da poda, definindo a quantidade de metros quadrados a serem reduzidos.

A informação foi divulgada pelo “Band Jornalismo”, que acompanhou as discussões públicas sobre o tema. A emissora também destacou a preocupação de biólogos, que afirmam que “não é simplesmente a supressão de galhadas”, mas sim um procedimento que pode impactar o ecossistema da região.

A expectativa é que as etapas do trabalho sejam divulgadas oficialmente nas próximas semanas, com previsão de início apenas após a aprovação técnica e legal do plano.

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Felipe Alves da Silva

Profissional com formação militar pelo Exército Brasileiro e experiência em gestão administrativa e logística no setor industrial. Escreve sobre defesa, segurança, geopolítica, indústria automotiva, ciência e tecnologia. Sugestões de pauta: fa06279@gmail.com

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