Com apenas 2 anos, menino brasileiro entrou para a Mensa com QI de 132, fala três idiomas e é considerado um dos superdotados mais jovens do planeta.
Segundo o portal G1 (2025), Paulo Alex Melo, um menino brasileiro de apenas 2 anos, conquistou um feito que o coloca entre os superdotados mais jovens do planeta: foi aceito na Mensa Internacional, a maior e mais antiga sociedade de alto QI do mundo. Seu teste revelou um QI de 132, valor que supera a média da população (entre 85 e 115) e o qualifica para o seleto grupo de pessoas com inteligência acima de 98% da população mundial. Com isso, Paulo Alex se tornou oficialmente o membro mais novo da Mensa no Brasil, ganhando destaque não apenas no país, mas também internacionalmente.
A impressionante capacidade de aprendizado precoce
O que mais impressiona os especialistas é que, apesar da pouca idade, Paulo Alex já demonstra habilidades cognitivas que normalmente só aparecem muito mais tarde no desenvolvimento infantil.
De acordo com entrevistas concedidas pelos pais ao portal G1, aos 2 anos ele já:
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- Se comunica em três idiomas diferentes, incluindo o português, o inglês e noções de espanhol.
- Reconhece e utiliza números, letras e formas geométricas de maneira autônoma.
- Tem uma memória fotográfica, sendo capaz de se lembrar de detalhes de histórias, músicas e imagens vistas apenas uma vez.
- Demonstra raciocínio lógico e compreensão de conceitos muito além de sua faixa etária.
Essas habilidades foram notadas ainda mais cedo, quando os pais perceberam que o menino não apenas repetia palavras, mas construía frases complexas e fazia associações que surpreendiam adultos.
O que é a Mensa e por que o feito é tão extraordinário
A Mensa Internacional é uma sociedade fundada em 1946 no Reino Unido, criada para reunir pessoas com alto QI — geralmente acima de 130. Apenas 2% da população mundial atinge essa marca.
Entre seus membros estão cientistas, engenheiros, artistas, escritores e outras personalidades de destaque. Para entrar, é necessário passar por um teste de QI padronizado, validado internacionalmente.
No caso de Paulo Alex, o resultado surpreendeu até os examinadores: raramente uma criança tão jovem consegue manter concentração e desempenho em testes formais.
O psicólogo responsável destacou que a forma como o menino compreendia instruções complexas e resolvia problemas lógicos foi determinante para o resultado.
O Brasil e seus jovens superdotados
O feito de Paulo Alex não é isolado. Nos últimos anos, outros jovens brasileiros também ganharam espaço na mídia por feitos semelhantes. Em 2021, por exemplo, Nicolinha Oliveira, com 8 anos, foi reconhecida internacionalmente após identificar asteroides em parceria com a NASA.
Em 2023, um menino de 8 anos do Paraná foi aceito na Mensa com QI de 140, tornando-se o mais jovem do Brasil até então.
A entrada de Paulo Alex, contudo, é histórica por causa da idade: com apenas 2 anos, ele estabeleceu um novo marco no reconhecimento de superdotação precoce no país.
Desafios e oportunidades para famílias de crianças superdotadas
Ter uma criança com inteligência acima da média é motivo de orgulho, mas também gera desafios. Pais de superdotados relatam:
- Dificuldade em encontrar escolas preparadas para lidar com o ritmo acelerado de aprendizado.
- Risco de isolamento social, já que a criança muitas vezes não encontra colegas com os mesmos interesses.
- Necessidade de acompanhamento psicológico e pedagógico especializado para que o talento não se transforme em pressão excessiva.
No caso de Paulo Alex, seus pais buscam manter uma vida equilibrada. Em entrevistas, explicaram que querem estimular o filho sem transformá-lo em um “fenômeno midiático”, permitindo que cresça em um ambiente saudável.
A importância do reconhecimento oficial
O ingresso na Mensa traz benefícios práticos e simbólicos. Além de integrar uma rede de contatos internacional, Paulo Alex passa a ser acompanhado por especialistas que poderão orientar seus pais no desenvolvimento educacional e social.
Isso é crucial para que seu talento não seja desperdiçado e possa ser direcionado para áreas em que realmente faça diferença no futuro, como ciência, tecnologia, inovação ou artes.
Casos semelhantes pelo mundo
Embora raro, o caso de Paulo Alex tem paralelos internacionais:
- Kashe Quest, nos EUA, entrou para a Mensa aos 2 anos em 2021, sendo considerada a mais jovem da época.
- Arden Hayes, outro prodígio americano, ficou famoso por seu conhecimento precoce em geografia e história mundial.
- Kim Ung-Yong, da Coreia do Sul, falava cinco idiomas aos 5 anos e já fazia pesquisas avançadas em física antes dos 10.
O fato de agora o Brasil estar na lista desses países mostra que a superdotação não é um fenômeno isolado, mas sim global.
Essa história abre espaço para discutir termos que interessam tanto ao público geral quanto à comunidade educacional:
- Crianças superdotadas no Brasil: como identificar e apoiar.
- QI alto em crianças pequenas: até que ponto os testes refletem o potencial futuro.
- Mensa Internacional: o que é, como funciona e quem pode fazer parte.
- Educação diferenciada: por que escolas precisam se adaptar a alunos fora do padrão.
Paulo Alex ainda está apenas começando sua jornada. Mas, com base na sua aceitação na Mensa e nas habilidades já demonstradas, especialistas acreditam que ele pode se tornar um dos grandes talentos brasileiros no futuro.
Seja qual for o caminho, seu caso já serve como inspiração para pais, educadores e pesquisadores: mostra que o talento pode se manifestar cedo e que, com apoio correto, pode florescer em algo extraordinário.