Mercado de energia solar brasileiro vem enfrentando escassez de equipamentos após novo surto de covid-19 na China (principal investidora e exportadora de equipamentos solares para o Brasil)
Escassez de equipamentos relacionados a energia solar vindos da china para o brasil causam aumento de preços, uma vez que a nova onda do covid-19 tem fechado fábricas e impedido a produção de novos painéis, placas e inversores solares.
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Mercado brasileiro de energia solar e a relação com a China
No mês de dezembro do ano passado (2020), o mercado brasileiro de energia solar chegou a faltar equipamentos em decorrência da pandemia do covid-19. Meses depois houve uma retomada mundial do mercado renovável com o incentivo da nova politica dos Estados Unidos.
No ultimo semestre do ano, com a alta do dólar e desvalorização do real e alta nas taxas de frete os custos para exportação de equipamentos vindos da China acabaram se tornando extremamente alto.
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“O valor do painel de energia solar vindo da china após o surto da nova onda de covid-19 chegou a subir mais de 30%”, afirmou o sócio fundador do marketplace Portal Solar, Rodolfo Mayer.
Corrida por investimentos chineses mesmo em meio covid-19
Em maio, a CGN comprou duas das maiores usinas solares do Brasil, Nova Olinda e Lapa, da italiana Enel, que detém o maior portfólio solar do Brasil. Dois meses depois, em julho, comprou a brasileira Atlantic e seu robusto portfólio de energia eólica que inclui algumas das mais importantes usinas do país.
Os novos investimentos alimentaram as expectativas de que mais está por vir. José Roberto de Moraes, CEO da Atlantic, passou a última semana levando executivos chineses a diversos estados para ver os projetos em desenvolvimento, se encontrar com governantes e prospectar novos investimentos.
“Há uma disposição da parte deles em investir não só em energia solar, mas também eólica. Com isso, talvez sigam novos projetos”, disse. “É uma expectativa. Nós temos que esperar e ver.”
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