Novo recorde apresentado pela gigante do petróleo brasileiro é fruto de esforços para garantir o suprimento de gás natural neste período de demanda elevada
A Petrobras informou ontem (16/07) em fato relevante, que atingiu, em junho, o recorde histórico na oferta de gás natural liquefeito (GNL) regaseificado no país, com um volume instantâneo de 42 milhões de m³/dia.
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Segundo o comunicado, esse marco, registrado em 28/6, viabilizou a oferta total de 109,4 milhões de m³/dia de gás natural, um dos maiores volumes dos últimos anos. A oferta total compreende o gás natural produzido no país, a parcela recebida pelos terminais de regaseificação e o volume importado da Bolívia.
O volume de GNL regaseificado é equivalente a todo o volume de produção nacional injetado pela Petrobras na malha integrada atualmente e mais que o dobro do volume de gás importado da Bolívia. O resultado faz parte de um conjunto de iniciativas que a Petrobras vem adotando para aumentar a oferta de gás natural e garantir o suprimento do mercado nacional neste período de demanda elevada, que teve início no quarto trimestre de 2020, com o incremento das operações das termelétricas determinado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).
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Além do esforço para aumentar a disponibilidade de gás natural em um cenário de crise hídrica no país, a Petrobras considera a importância da transição energética e investe no gás natural como solução de baixo carbono.
A empresa está comprometida em contribuir ao máximo para garantir o abastecimento de gás para o país neste momento crítico.
Parada da plataforma do campo de Mexilhão e do gasoduto Rota 1, mais crise hídrica, obriga Petrobras elevar a importação de gás natural (GNL) pelo terminal da Baía de Guanabara (RJ) para 30 milhões de m³ por dia
Alta demanda por termelétricas, causada pela crise hídrica, em conjunto com a operação do campo de gás Mexilhao e do gasoduto Rota 1, paralisada para manutenção por 30 dias, a partir de 15 de agosto, força a gigante do petróleo brasileiro Petrobras elevar em 36% a importação de gás natural liquefeito (GNL) pelo terminal da Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro.
“O esforço ocorre em momento de demanda em ascensão, devido ao incremento do despacho termelétrico determinado pelo ONS no quarto trimestre de 2020 e à aceleração da atividade econômica”, disse a Petrobras, ao ser questionada sobre informação de fonte do setor elétrico relativa à medidas para aumentar a oferta de gás.
Sobre a importação de gás boliviano, a Petrobras disse que busca a celebração de contrato interruptível com a estatal YPFB, “de forma a aumentar a oferta oriunda daquele país”.