Pará não tem acesso à gás natural. Estado não produz nem é atendido pela rede de gasodutos, que interliga Gasbol e a produção nacional aos estados do Centro-Sul e parte do Nordeste
Após fatos revelados na operação Lava-Jato tirar a Golar Power da disputa por terminal de Gás Natural Liquefeito da Petrobras, na Bahia, Golar LNG e a Norsk Hydro informaram ontem (12/10) que concordaram mutuamente em rescindir um memorando de entendimento de julho para a Hydro fornecer gás natural liquefeito (GNL) para a refinaria de alumínio da Alunorte no Brasil.
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A rescisão não mudará os planos da Golar de construir um terminal de importação de GNL em Barcarena, na região Norte, com a construção prevista para começar em breve. A Golar aposta no gás super-resfriado como substituto para o diesel, óleo combustível e GLP no Brasil.
“A Hydro tem o compromisso de buscar o gás natural como fonte de energia para a refinaria da Alunorte e continuará as discussões com as partes interessadas”, disse a empresa em comunicado.
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A Hygo Energy Transition Ltd, é uma joint venture entre a Golar LNG e a empresa de private equity norte-americana Stonepeak Infrastructure Partners. Em busca de expandir o uso de gás natural liquefeito (GNL) no Brasil e nomeou Paul Hanrahan como CEO depois que seu antecessor, Eduardo Antonello, deixou o cargo após ter seu nome citado em investigações da Lava Jato.
Golar Power foi autorizada pelo Ministério de Minas e Energia do Brasil a importar até 20 milhões de m3/d de GNL através do terminal de regaseificação da Bahia
A Golar Power, uma joint venture entre a norueguesa Golar LNG e o fundo de private equity dos EUA Stonepeak, foi a única empresa a apresentar uma oferta à estatal Petrobras para arrendar o terminal.
A empresa já importa GNL para o Brasil por meio de seu terminal de regaseificação no vizinho estado de Sergipe, onde também opera a usina de 1,5 GW Porto de Sergipe.
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