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New Fortress adquire 1,6 GW em contrato da UTE Portocem e reforça sua presença no mercado.

Escrito por Paulo S. Nogueira
Publicado em 28/12/2023 às 19:46
NFE, Usina Termelétrica Portocem, Barcarena, Ceiba Energy, Gás Natural Liquefeito (GNL), New Fortress Energy (NFE), Porto do Pecém, Termelétricas, Terminal Gás-Sul (TGS)
Visão aérea de estruturas e embarcações em terminal de regaseificação de GNL do Pecém (Foto: Divulgação/Petrobras) – Todos os direitos: EPBR

Mercado de gás com leilão de reserva, energia termelétrica e terminais de GNL. Projeto de 1,6GW em cronograma de construção.

A New Fortress Energy (NFE) fechou negócio para adquirir 1,6 GW em contrato da UTE Portocem. O acordo prevê o pagamento de US$ 280 milhões por ano a NFE e foi vencido pela UTE Portocem no 1º Leilão de Reserva de Capacidade de Potência, realizado em 2021 pela Aneel. Recentemente, a NFE anunciou que irá assumir as obrigações e a receita do contrato de reserva de capacidade da Usina Termelétrica Portocem (UTE Portocem), subsidiária da Ceiba Energy, em troca de ações preferenciais.

New Fortress adquire 1,6 GW em contrato da UTE Portocem

A NFE espera que a transação para a aquisição de 1,6 GW em contrato da UTE Portocem seja concluída em março de 2024, com os fluxos de caixa do projeto previstos para começar no máximo em julho de 2026, trazendo uma nova perspectiva para o mercado de energia termelétrica e reserva de capacidade. A ideia da companhia é transferir o contrato para os ativos de energia termelétrica conectados aos terminais de GNL que a empresa possui no Brasil: Barcarena, no Pará, e Terminal Gas Sul (TGS), em Santa Catarina. Ambos devem entrar em operação até o início de 2024, solidificando a presença da NFE no setor de energia termelétrica e seu compromisso com a geração de energia limpa e confiável.

Com um projeto de 1,6 GW, a UTE Portocem é um investimento da Ceiba Energy, no valor aproximado de R$ 4,7 bilhões, que atualmente está em fase de construção na Zona de Processamento de Exportação do Ceará (ZPE Ceará), no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP), tornando-se um marco no desenvolvimento desse setor. A estratégia da NFE é expandir seu complexo de energia em 1,2 GW, em Barcarena, em 2026, enquanto os 0,4 GW restantes serão destinados para ativos de geração de energia conectados ao TGS, ampliando sua capacidade de potência e reforçando sua presença no mercado.

NFE e Usina Termelétrica Portocem: Expansão e Integração de Ativos

O desenvolvimento original de 630 MW da NFE em Barcarena permanece dentro do cronograma, para terceiro trimestre de 2025, demonstrando compromisso e agilidade na conclusão dos projetos. Ao utilizar a sua base de ativos existente, a companhia espera reduzir custos e gerar rendimento e ganhos incrementais nos seus terminais, fortalecendo sua posição e contribuindo para a estabilidade energética do país.

‘Com a aquisição do PPA Portocem, adicionamos um ativo contratado de longa duração que é altamente complementar à nossa presença no Brasil. Isso se alinha à nossa estratégia de integração vertical e otimização de nossos ativos em um esforço para gerar valor para os acionistas no longo prazo’, disse Andrew Dete, diretor geral da New Fortress Energy, enfatizando o compromisso da empresa com a expansão e integração de ativos no mercado de energia termelétrica e reserva de capacidade.

O terminal TGS espera sanar parte das limitações no fornecimento de gás natural da região, que inclui mais de 3 GW de clientes industriais e de geração de energia, promovendo um impacto significativo no setor de energia termelétrica e reforçando a posição estratégica da New Fortress Energy no mercado energético brasileiro.

 

Fonte: EPBR

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Paulo S. Nogueira

Criador e divulgador de conteúdo na área do petróleo, gás, offshore, renováveis, mineração, economia tecnologia, construção e outros setores da energia.

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