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Nada de dragão, China surpreende o mundo com super jato de pele de TUBARÃO: A era da superioridade americana acabou?

Escrito por Roberta Souza
Publicado em 10/06/2024 às 17:27
foto/reprodução: adobestock

Tecnologia inspirada na pele de tubarão impulsiona desenvolvimento de motores de última geração turbofan!

A China anunciou uma inovação revolucionária que promete transformar a tecnologia da aviação: uma estrutura inspirada na pele de tubarão dentro de um motor turbofan. Essa inovação tem o potencial de posicionar a China à frente no desenvolvimento de motores a jato, com a possibilidade de superar os avanços americanos, de acordo com ocafezinho.

O segredo por trás da inovação

Um motor turbofan é um tipo de motor a jato com um ventilador na frente, que aumenta a quantidade de ar empurrado para trás, melhorando a eficiência e reduzindo o consumo de combustível. Comumente usado em aviões comerciais e militares, esse tipo de motor é conhecido pelo seu bom desempenho. A novidade chinesa, inspirada na pele de tubarão, promete revolucionar ainda mais essa tecnologia.

A estrutura de “pele de tubarão” é feita com uma liga de titânio de alta resistência, criada através de impressão 3D de alta precisão. Pesquisadores chineses afirmam que essa inovação pode reduzir o atrito em até 10%, melhorando significativamente o desempenho do motor. O foco principal está em um componente chamado carcaça intermediária, um elemento crucial que conecta várias partes do motor e transmite a força para a estrutura da aeronave.

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foto/reprodução: ocafezinho

Avanço tecnológico: a chave para a superioridade

De acordo com o South China Morning Post (SCMP), a carcaça intermediária, com mais de um metro de diâmetro e sulcos especiais de apenas 15 a 35 micrômetros, é essencial para essa inovação. Mesmo com apenas 3mm no ponto mais fino, essa carcaça é extremamente forte, suportando mais de 10 toneladas de peso. Anteriormente, era impossível fabricar um componente tão grande e preciso com uma impressora 3D, mas os pesquisadores chineses superaram esse desafio com técnicas avançadas.

Testes de laboratório confirmaram que o protótipo chinês atende aos rigorosos requisitos mecânicos e é 25% mais leve que as peças tradicionais, sem perder resistência. Isso marca o início de uma nova era de motores mais leves e eficientes, que podem transformar a aviação.

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Competição aérea: China vs. EUA

Será que a inovação posiciona a China mais perto dos EUA? No entanto, o relatório chinês sugere que essa tecnologia pode ajudar Pequim a alcançar e possivelmente superar os Estados Unidos no desenvolvimento de motores modernos, um campo onde a China historicamente ficou para trás. Por anos, aeronaves militares chinesas dependiam de motores a jato importados da Rússia, que frequentemente tinham problemas de confiabilidade.

Dessa forma, com a inclusão da melhoria dos motores a jato no 13º Plano Quinquenal da China em 2016, o país começou a investir fortemente no desenvolvimento de motores próprios. Esse esforço deu frutos com a introdução dos motores Woshan-15 (WS-15) “Emei” nos caças furtivos J-20, ganhando atenção internacional. John R. Sneden, diretor de propulsão do Centro de Gerenciamento do Ciclo de Vida da Força Aérea dos EUA, alertou que os EUA estavam perdendo sua liderança em propulsão para a China.

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F-35 jato de combate dos EUA – foto/reprodução: cnnbrasil

Impacto global e futuro da aviação chinesa

Apesar de a tecnologia chinesa ainda não rivalizar completamente com a dos EUA, a mídia chinesa afirma que a nova tecnologia de pele de tubarão pode tornar a China competitiva. A próxima geração de motores precisa reduzir o consumo de combustível para aumentar o empuxo, um desafio significativo.

Os avanços da China ocorrem enquanto os EUA reavaliam sua abordagem para motores de combate de próxima geração. Recentemente, a Força Aérea dos EUA anunciou planos de abandonar o Programa de Transição de Motores Adaptativos (AETP) em favor da atualização de motores existentes, destacando os desafios no desenvolvimento de novos sistemas de propulsão. Falando ao EurAsian Times, Patricia Marins, especialista em defesa do Brasil, reconheceu o potencial transformador dessa nova tecnologia, especialmente para mísseis de cruzeiro e drones, apesar de geralmente os jatos militares usarem motores turbojato.

Assim, no início de 2022, o Boeing 747-400 do Grupo Lufthansa apresentou o AeroSHARK, um revestimento com texturas em nervuras para reduzir o atrito e melhorar a eficiência de combustível. Essa aplicação de biomimética visa reduzir o consumo de combustível e diminuir as emissões de carbono, refletindo o compromisso da indústria aérea com a sustentabilidade.

O caminho para a liderança chinesa

Portanto, o mais recente avanço da China pode impactar significativamente o futuro da aviação, oferecendo um caminho para motores mais eficientes e ambientalmente amigáveis. No entanto, com investimento e inovação contínuos, o exército da China está bem posicionado para desafiar a dominância dos líderes aeroespaciais tradicionais, como os EUA. O futuro da aviação militar pode ser mais competitivo e dinâmico, com a China e os EUA constantemente empurrando os limites da tecnologia.

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Roberta Souza

Engenheira de Petróleo, pós-graduada em Comissionamento de Unidades Industriais, especialista em Corrosão Industrial. Entre em contato para sugestão de pauta, divulgação de vagas de emprego ou proposta de publicidade em nosso portal. Não recebemos currículos

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