Brasil recebe fábricas que operavam na Argentina que deixaram o país devido a política industrial do atual presidente, Alberto Fernández
A migração de 3 gigantes multinacionais fábricas instaladas na Argentina para o Brasil não é uma boa notícia para a combalida economia do país vizinho. No final do ano passado, Bolsonaro informou que duas multinacionais iriam transferir suas instalações para o Brasil. As companhias citadas pelo presidente são as gigantes Honda e L’Óreal.
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Embora a Argentina não esteja vivendo uma crise tão grave como a que enfrentou entre os anos 1990 e 2010, a saída de empresas que já atuavam há anos no país não deixa de ser um baque na empregabilidade.
As 3 multinacionais são do ramo automotivo e a alegação é que a iniciativa se deve a falta de condições econômicas.
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Foram transferidas na semana passada as operações da Basf e da Axalta, do ramo de tintas e resinas para automóveis e agora foi a vez da francesa Saint-Gobain Sekurit, especializada na fabricação de vidros para para-brisa, que será incorporada a subsidiária brasileira.
A iniciativa da Saint-Gobain acontece depois de se instalar, em 2016, com investimentos de 200 milhões de dólares, num acordo com o presidente na época, Mauricio Macri. A multinacional anunciou a demissão de 150 funcionários.
A nota da empresa
Em nota a empresa declarou que a saída do segmento de fabricação de vidros automotivos (OEM) é para a sustentabilidade da empresa e que continuará com as operações na Argentina mantendo os ativos no país na expectativa de uma retomada do mercado.
A nota da empresa diz ainda que: “A empresa permanece atuando no país, atendendo ao mercado de reposição. Além disso, parte dos volumes produzidos para o mercado OEM da Argentina foram transferidos para o Brasil, temporariamente.
A Sekurit garante a continuidade das operações na Argentina, mantendo as atividades da unidade localizada em Tortuguitas, bem como seu compromisso com o mercado local”.
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