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Multinacionais Aker Horizons, Statkraft e Sowitec se unem para projeto de hidrogênio e amônia verdes no estado da Bahia

29 de abril de 2022 às 17:13
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Companhias Aker Horizons, Statkraftse e Sowitec estão unidas em uma nova parceria para um projeto no estado da Bahia, que irá impulsionar o mercado de energia renovável no Brasil, com a produção das novas apostas do segmento, o hidrogênio e a amônia verdes
Foto: onurdongel/iStock

Companhias Aker Horizons, Statkraft e Sowitec estão unidas em uma nova parceria para um projeto no estado da Bahia, que irá impulsionar o mercado de energia renovável no Brasil, com a produção das novas apostas do segmento, o hidrogênio e a amônia verdes

Na última terça-feira, (26/04), as multinacionais norueguesas Aker Horizons e Statkraft e a empresa alemã Sowitec anunciaram o seu projeto híbrido de produção de energia renovável e hidrogênio e amônia verdes no estado da Bahia. A planta de produção é a nova aposta das companhias para o mercado de energia no Brasil, principalmente após a crise de fertilizantes ao longo do início de 2022. 

Projeto híbrido de produção de energia renovável a partir de hidrogênio e amônia verdes das multinacionais Aker, Statkraft e Sowitec será construído na Bahia 

A Bahia já é palco de empreendimentos gigantescos nos ramos da mineração, construção civil e, principalmente, energia renovável, e agora será o local da planta de produção de amônia e hidrogênio verdes que será construída pelas multinacionais norueguesas e alemã Aker, Statkraft e Sowitec. As companhias anunciaram o projeto na última semana e deram mais alguns detalhes sobre como ele será realizado no estado ao longo dos próximos anos. 

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Assim, o projeto está previsto para ser finalizado já no ano de 2027 para entrar em operação e beneficiar o segmento energético. As multinacionais pretendem realizar a substituição da amônia cinza pela amônia verde para a produção de fertilizantes e, além disso, realizar uma grande produção de energia renovável a partir do hidrogênio verde na planta. Além disso, a parceria também incluiu uma nova planta entre a Aker e Statkraft em projetos de hidrogênio verde na Índia, onde o energético será direcionado para descarbonizar a produção de aço no país asiático.

A Aker Clean Hydrogen é uma companhia especializada em hidrogênio limpo, controlada pela Aker Horizons, do tradicional grupo industrial norueguês Aker, enquanto a Statkraft é  uma das principais empresas no ramo de energia renovável da Europa, atuando em projetos de hidrelétricas, energias eólica, solar e biomassa. Por fim, a Sowitec é a última das multinacionais empreendedoras que atuarão no projeto e é focada no mercado de energia renovável, possuindo 8 GW de projetos eólicos e solares no Brasil, entre ativos instalados ou em construção para início em breve da operação.

Brasil ainda é bastante dependente de fertilizantes e projeto de produção de hidrogênio e amônia verdes pode contribuir para esse segmento, além do mercado de energia renovável 

O Brasil é um dos maiores produtores agrícolas do mundo e possui uma grande demanda interna de fertilizantes, sendo responsável por grande parte da importação no mercado global. Assim, o país importa mais de 85% de tudo que consome, principalmente em relação aos fertilizantes que contém nitrogênio, como a amônia cinza, segundo a Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda), que controla a entrada do produto no Brasil e fiscaliza a sua utilização. 

Dessa forma, o projeto de produção de energia renovável e hidrogênio e amônia verdes das multinacionais visa trazer uma alternativa viável para tornar esse mercado mais flexível em relação ao abastecimento interno. Com isso, o presidente da Aker Clean Hydrogen, Knut Nyborg, afirmou que “Tanto a Índia quanto o Brasil são grandes consumidores de hidrogênio, têm políticas governamentais de apoio e se beneficiam de recursos de energia renovável de classe mundial, o que oferece oportunidades significativas para a produção de hidrogênio verde e amônia”.

A empresa acredita que a substituição da amônia cinza pela verde será essencial para descarbonizar o setor agrícola no Brasil e que o projeto em parceria com as multinacionais é o primeiro passo para que isso aconteça no país.

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