Fábrica inaugurada com promessa de milhares de empregos segue sem uso em Jacareí, enquanto prefeitura estuda leilão do terreno após transferência parcial para outra montadora. Situação traz impacto econômico e expectativa para a população local.
A relação entre a prefeitura de Jacareí, cidade do interior de São Paulo, e a montadora CAOA Chery ganhou novos contornos nesta semana, com a administração municipal anunciando medidas para retomar o controle da área onde funcionava a fábrica desativada desde 2022.
O impasse concentra-se no futuro do espaço, doado pela prefeitura à montadora, que foi apresentado, à época, como um dos maiores projetos industriais do setor automotivo nacional, mas atualmente segue sem atividades produtivas.
Segundo matéria do portal G1 publicada neste sábado (26), no anúncio original feito em 2011, a prefeitura de Jacareí formalizou a doação do terreno à Chery Automobil Co. Ltd., além de conceder incentivos fiscais e investimentos em infraestrutura.
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O projeto previa a geração de mais de 3 mil empregos diretos, transformando a cidade em polo automotivo.
A fábrica foi inaugurada em agosto de 2014, após três anos de obras e um investimento aproximado de US$ 400 milhões, marcando a primeira unidade da Chery no Brasil.
A CAOA Chery é resultado de uma parceria entre a montadora chinesa Chery, fundada em 1997 na China, e o grupo brasileiro CAOA.
Em 2017, as duas empresas formaram uma joint venture para produzir e comercializar veículos no Brasil, unindo tecnologia chinesa e gestão nacional nas operações realizadas em fábricas como as de Jacareí e Anápolis.
Histórico da fábrica e expectativa de empregos
Apesar das promessas iniciais, a expectativa de geração de empregos não se concretizou.
De acordo com informações do portal G1, em 2020, o número de funcionários registrados era de apenas 444 empregados, bem distante da meta anunciada.
Ainda segundo o G1, em 2022 a fábrica foi desativada e 485 trabalhadores foram demitidos.
O último veículo produzido no local foi o SUV Tiggo 3X, interrompendo a produção e ampliando o impacto social e econômico do fechamento.
Entrada da CAOA e operações no Brasil
Em 2017, a CAOA — grupo brasileiro comandado por Carlos Alberto de Oliveira Andrade — passou a controlar metade das operações da Chery no país, numa tentativa de reverter o desempenho insatisfatório das vendas e fortalecer a presença da marca no mercado nacional, segundo o G1.
Ainda assim, a planta de Jacareí permaneceu sem utilização após 2022, ao contrário da unidade em Anápolis (GO), que segue operando e fabricando outros modelos da marca.
Pressão da prefeitura de Jacareí e alternativas para o terreno
Segundo informações do prefeito Celso Florêncio (PL), a prefeitura buscou contato com a direção da CAOA Chery para definir o futuro da área, enviando dois ofícios e solicitando que a empresa apresente um plano para retomar as atividades.
O município estabeleceu o prazo de 45 dias para que a montadora se manifeste oficialmente.
Caso não haja resposta ou proposta concreta, a prefeitura prevê iniciar o processo de desapropriação do imóvel, para o qual está preparada para pagar uma indenização.
O cálculo da indenização, segundo apuração do portal G1, foi estabelecido em R$ 17,7 milhões, valor que corresponde à diferença entre os R$ 46 milhões investidos pela prefeitura em infraestrutura e incentivos fiscais e o valor de avaliação do complexo, atualmente fixado em R$ 63,8 milhões.
A administração municipal enfatiza que o objetivo é garantir a utilização produtiva do espaço, evitando que uma área estratégica permaneça ociosa.
Transferência parcial para Omoda Jaecoo e leilão do espaço
Segundo o G1, em janeiro de 2024, uma parcela do terreno foi transferida para a montadora chinesa Omoda Jaecoo.
Contudo, até o momento, não há definição sobre o início da produção de veículos pela nova empresa, mantendo a incerteza quanto ao pleno aproveitamento da área industrial.
Diante desse cenário, a prefeitura de Jacareí anunciou que, caso consiga a desapropriação do imóvel, planeja leiloar a área com o objetivo de atrair novas indústrias e gerar empregos e renda no município.
O leilão seria uma estratégia para dinamizar o desenvolvimento econômico local e recuperar os investimentos públicos realizados no projeto original.
Desafios para o setor automotivo e resposta da CAOA Chery
A paralisação da fábrica da CAOA Chery em Jacareí ilustra os desafios enfrentados por administrações municipais que investem recursos públicos e concedem benefícios fiscais na expectativa de impulsionar a industrialização e criar postos de trabalho.
Quando os acordos não são cumpridos ou projetos não se sustentam a longo prazo, cidades como Jacareí buscam alternativas para reduzir prejuízos e reverter espaços ociosos em oportunidades reais de desenvolvimento.
Especialistas do setor automotivo ressaltam que, em um cenário global de mudanças rápidas, a adaptação tecnológica, a demanda do mercado interno e a concorrência internacional são fatores determinantes para a sobrevivência de fábricas no Brasil.
Segundo dados recentes da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), a produção nacional de veículos apresentou sinais de recuperação em 2025, porém, o setor ainda enfrenta desafios relacionados a custos, logística e inovação.
De acordo com resposta enviada ao G1, a CAOA Chery afirmou que ainda não recebeu a notificação oficial da prefeitura e não comentou sobre planos para retomar as atividades em Jacareí.
A empresa mantém a produção de outros modelos na fábrica de Anápolis, em Goiás, mas não detalhou qualquer proposta para o uso da unidade paulista.
Enquanto aguarda definições, a população de Jacareí observa atentamente os próximos passos das autoridades e das empresas envolvidas.
O destino do espaço doado pela prefeitura e o cumprimento dos compromissos assumidos permanecem no centro do debate público sobre o futuro do desenvolvimento econômico e industrial do município.
Na sua opinião, a prefeitura deve insistir no leilão do terreno da fábrica de Jacareí para atrair novas indústrias ou ainda há espaço para um acordo com a CAOA Chery? Quais caminhos podem garantir que investimentos públicos gerem mais resultados concretos para a população?
Chineses são trambiqueiros. Não cumprem acordos. São caloteiros igual esse governo **** que está aí. E ainda tem **** que acredita nesse Luladrao. Vai pra china ó velho Lula caduco, ultrapassado . Socialismo é pra ****.
Vai tomar o remedinho tarja preta que tu esqueceu !!!
Vim reclamar do site .. muito poluído visualmente e cheio de propaganda. Essa da 7K fica no meio da tela por segundos, o que torna a leitura uma experiência ruim.
PERFEITO, eu não tenho mais saco pra ficar fechando propaganda inútil, já caio fora e vou ler em outro site menos pente…lho e poluído !!! Os caras fazem de tudo pra dificultar a vida dos outros, do que adianta ficarem enchendo de propaganda e o sacodo leitor, se não me interessa o produto, não existe vendedor que vai me vender aquilo que eu não quero !!!!
Tão **** quanto a Caoa Cherry! Chinês é pior que brasileiro, trambiqueiro, ****, sem palavra, e ****! Merece viver refém de Xin gin Ping. Lula deve ser presidente da China. Pelo menos, nos deixa em paz
Vai tomar o remedinho tarja preta que tu esqueceu !!!
Se tirar uma foto do lula pelado, tú sai
grudado no meio das bolas do saco dele. Seu demente.kkkkk
Mais um **** XUPADORdeBANDIDO e mamador do leitinho azedo do ****PORCO, se manifestando aqui. CADEIANELE Xandão !!!