Bento Albuquerque, o ministro do MME, diz que uso das usinas termelétricas não significa “sujar” a matriz energética brasileira
Em entrevista concedida ao site epbr, Bento Albuquerque, Ministro do MME (Ministério de Minas e Energia), ressaltou a importância da energia gerada pelas usinas termelétricas. Bento diz que é necessário o uso das usinas para manter a segurança energética do país e que a expansão da geração térmica não significa “sujar” a matriz energética do país. Confira ainda esta notícia: MME prevê investimento de R$ 20 bilhões com programa que prorroga uso de termelétricas movidas a carvão
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Uso das usinas termelétricas trazem segurança para o sistema energético do Brasil
Durante a entrevista, o ministro do MME ainda disse que as usinas termelétricas são para ser utilizadas e que significa reserva de capacidade. Bento ainda defende que as térmicas não são utilizadas 365 dias por ano, 24h por dia. O ministro do MME (Ministério de Minas e Energia) disse ainda que quando não tem vento, não tem sol, não tem água, tem que usar as usinas termelétricas para ter segurança.
Na última semana, o ministro do MME participou da 26ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP26), que ocorreu em Glasgow, na Escócia. O evento teve início no dia 31 de outubro, onde o governo do Brasil anunciou o objetivo de alcançar participação entre 45% e 50% de energias renováveis na matriz energética em 2030.
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Brasil chegará em 2030 com metade da sua matriz energética de fontes renováveis, diz ministro do MME
No dia 03 de novembro, o ministro do MME disse ainda que o Brasil chegará a 2030 com metade da sua matriz energética limpa (uso de fontes renováveis). A meta anunciada em documentos divulgados pelo Ministério do Meio Ambiente ditam a margem para a ampliação de renováveis na matriz. Segundo Bento Albuquerque, o país tem expandido a matriz energética, como por exemplo o crescimento da geração de energia solar e eólica.
Bento diz que a matriz elétrica do Brasil é a mais limpa dos países da OCDE, dos países do G-20. O ministro do MME ainda completa que ao utilizarem as usinas termelétricas, faz parte da matriz que já é considerada a mais limpa do mundo. “Mas a energia termelétrica, não só no Brasil, mas em outras partes do mundo, é necessária para manter a segurança energética do sistema. Então é isso que foi feito, não tornamos a nossa matriz suja por conta disso”, diz.
Veja ainda: Estados da região Sudeste entram na briga para sediar a nova usina nuclear, anunciada pelo ministro do MME
Durante participação na Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2021 (COP 26), na Escócia, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, anunciou que está em busca de um local para a construção de uma nova usina nuclear no país. O ministro do MME ressalta que os novos projetos do setor terão a participação da iniciativa privada.
A construção da usina deve ser indicada no Plano Decenal de Energia (PDE) de 2031, documento que serve de base para o planejamento do setor. Com duas usinas (Angra 1 e 2, em Angra dos Reis-RJ), a matriz responde hoje por menos de 3% de toda a energia gerada no país. O governo diz que está estudando onde será construída a nova usina nuclear. “Já pensando mais para frente, estamos trabalhando no PDE 2031, a ser apresentado no início do próximo ano, que além da conclusão de Angra 3, em 2026/2027, estará prevista a implantação de uma nova usina nuclear no Brasil. Para isso, o MME, a EPE e a Cepel, já deram início aos estudos complementares para localização de novos sítios nucleares no Brasil”, disse o ministro do MME.