1. Início
  2. / Energia Nuclear
  3. / Minibateria menor que uma MOEDA gera energia por mais de 50 anos: A inovação NUCLEAR da China promete revolucionar o planeta em uso de celulares, drones e micro robôs!
Tempo de leitura 3 min de leitura Comentários 0 comentários

Minibateria menor que uma MOEDA gera energia por mais de 50 anos: A inovação NUCLEAR da China promete revolucionar o planeta em uso de celulares, drones e micro robôs!

Escrito por Roberta Souza
Publicado em 15/05/2024 às 15:15
betavolt - energia nuclear - china - bateria
foto/reprodução: tempo.com

Inovação da Betavolt na China pode acabar com a dependência de recargas frequentes: Já se imaginou usar um celular sem nunca precisar recarregar ?

Em um mundo onde a tecnologia é uma extensão de nós mesmos, a autonomia energética tornou-se um dos desafios mais prementes. A Betavolt, uma startup chinesa, surge como protagonista nessa narrativa ao desenvolver uma minibateria nuclear que promete revolucionar o mercado. Com dimensões minúsculas de 15 x 15 x 5 mm, essa fonte de energia oferece uma saída de 100 microwatts a 3 volts por um período estonteante de 50 anos.

Energia que flui sem interrupções

A empresa batizou a Betavolt BV100 como um marco na história da energia nuclear, destacando que é a primeira vez que a potência atômica se condensa em tamanho tão reduzido. Informa também que a bateria, atualmente em fase de testes piloto, em breve poderá entrar em produção em massa para dispositivos como smartphones e drones.

Avanço tecnológico e sustentabilidade

Além de sua longevidade, a minibateria nuclear da Betavolt destaca-se por sua segurança e sustentabilidade. Ao final de seu ciclo de vida, o isótopo de níquel-63 se transforma em um isótopo estável de cobre, não radioativo e inofensivo ao meio ambiente. Isso elimina a necessidade de processos de reciclagem dispendiosos, diferenciando-a das baterias químicas tradicionais.

betavolt - energia nuclear -
foto/reprodução: blogcanaldaengenharia

A era das minibaterias atômicas

A minibateria nuclear funciona através da conversão da energia liberada pela desintegração dos isótopos nucleares em eletricidade. Este processo, explorado durante a Guerra Fria, agora é aplicado em uma escala muito menor e com eficiência aprimorada. A densidade energética da bateria atômica é dez vezes maior que a das baterias de lítio, armazenando 3.300 megawatts-hora em apenas 1 grama.

Desafios da energia nuclear: Segurança e gestão de riscos

Apesar dos avanços significativos, a energia nuclear ainda carrega riscos inerentes que não podem ser ignorados. A Betavolt, embora pioneira na China com sua minibateria nuclear, deve navegar cuidadosamente as águas da segurança atômica. Pois a gestão de resíduos radioativos, o potencial de contaminação e os desafios de segurança são aspectos críticos que exigem atenção constante. No entanto, rigorosos protocolos de segurança devem acompanhar a transição para essa nova era energética, garantindo que possíveis ameaças não ofusquem os benefícios da bateria nuclear.

betavolt - energia nuclear - china - bateria
foto/reprodução: tempo.com

China na vanguarda da inovação

Portanto, a China reafirma sua posição como líder em inovação tecnológica com a Betavolt. Esta nova bateria não só promete uma revolução na maneira como alimentamos nossos dispositivos, mas também na forma como pensamos sobre energia e sustentabilidade. Assim, a Betavolt BV100 se torna um passo gigantesco rumo a um futuro onde a preocupação com a carga do celular ou a autonomia de drones será coisa do passado.

Inscreva-se
Notificar de
guest
0 Comentários
Feedbacks
Visualizar todos comentários
Roberta Souza

Engenheira de Petróleo, pós-graduada em Comissionamento de Unidades Industriais, especialista em Corrosão Industrial. Entre em contato para sugestão de pauta, divulgação de vagas de emprego ou proposta de publicidade em nosso portal. Não recebemos currículos

Compartilhar em aplicativos
0
Adoraríamos sua opnião sobre esse assunto, comente!x