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Mineradora Yamana divulga novos projetos para a extração e produção de ouro no estado da Bahia

Escrito por Roberta Souza
Publicado em 03/08/2021 às 15:37
Mineradora – Bahia – produção
Mina de ouro da MIneradora Yamana/ Fonte: Bahia Notícias

O CEO da mineradora diz que a empresa planeja elevar a capacidade de produção anual, no estado da Bahia, para 230 mil onças até o segundo semestre de 2023

Na última sexta-feira (30/07), o CEO global da mineradora canadense Yamana Gold, Peter Marrone, disse que a empresa concluiu testes em seu complexo de minas de ouro Jacobina, na Bahia, cujos resultados superaram expectativas para um planejado aumento de produção nos próximos anos, com menores custos. O executivo diz que a mineradora planeja elevar a capacidade de produção anual a 230 mil onças até o segundo semestre de 2023, ante as cerca de 180 mil onças produzidos atualmente, como parte da segunda etapa de sua expansão. Veja ainda: Mineradora descobre na Bahia uma nova área com potencial significativo para exploração do níquel sulfetado

Redução dos investimentos e maior capacidade de produção

Após os testes, a mineradora pôde reduzir em até 70% os investimentos previstos para a ampliação entre 2021 e 2023, para o intervalo entre 15 milhões e 20 milhões de dólares, ante 57 milhões de dólares previstos anteriormente. Grande parte dos investimentos no estado da Bahia será empenhada em 2022.

O corte de custos foi possível após os testes mostrarem que a planta de processamento do ativo pode atingir com segurança uma taxa de produção diária de mais de 8,5 mil toneladas por dia, tornando-se desnecessária a construção de uma nova planta conforme havia sido planejado pela mineradora.

Grande mineradora de ouro no Brasil

A Yamana, que atualmente é a terceira maior mineradora de ouro do Brasil, perdendo apenas para a Kinross e a AngloGold Ashanti, segundo dados do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), já realizou ampliação importante de suas atividades no Brasil nos últimos anos.

Em 2014, a mineradora Yamana lançou uma importante iniciativa para desbloquear potencial das minas – desde então, a produção de ouro mais que dobrou de 75 mil onças, em 2014, para 177 mil onças, em 2020, frisou Marrone. A expectativa para este ano é produzir 180 mil onças.

No segundo trimestre deste ano, a mina de Jacobina produziu 7,2 mil toneladas por dia, um aumento de 5% ante o trimestre anterior, informou a companhia ao mercado. Marrone destacou ainda que foram atingidos fortes resultados de exploração para apoiar o plano de expansão, nas seguintes minas que compõem o complexo Jacobina: João Belo, Canavieiras e Morro do Vento.

Confira ainda esta notícia: 600 empregos devem ser gerados por mineradora que investirá R$ 859,4 milhões para a produção de lítio de alta pureza em Minas Gerais

A mineradora Sigma Lithium irá realizar investimentos de R$ 859,4 milhões para produzir lítio de alta pureza na divisa entre Araçuaí e Itinga, no Vale do Jequitinhonha, norte de Minas Gerais. A companhia deu início no mês de junho às obras de terraplenagem da planta de produção e beneficiamento na Grota do Cirilo, em Itinga. Esta será a primeira planta do gênero no país e a expectativa é concluir as obras em 2022, quando iniciará a produção de 220 mil toneladas por ano de concentrado de lítio.

Durante a obra da mineradora no estado de Minas Gerais, cerca de 400 empregos poderão ser gerados, chegando a 6 mil postos de trabalho indiretos, segundo a empresa. A Sigma ainda diz que a operação será 100% digitalizada e automatizada eletronicamente, controlada por um algoritmo. Foram adotadas tecnologias sustentáveis, como recirculação de 100% da água, empilhamento a seco de 100% dos rejeitos (sem uso de barragens) e utilização de 100% de energia renovável.

Ana Cabral explica que os investimentos se justificam. O lítio entregue purificado e certificado estaria na faixa de US$ 750 a US$ 800 a tonelada. Atualmente, a produção global está concentrada no Chile e na Austrália. É um produto altamente especializado, usado por setores como tecnologia da informação, automotivo e energias renováveis.

Roberta Souza

Engenheira de Petróleo, pós-graduada em Comissionamento de Unidades Industriais, especialista em Corrosão Industrial. Entre em contato para sugestão de pauta, divulgação de vagas de emprego ou proposta de publicidade em nosso portal. Não recebemos currículos

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