Com a união da Servtec e Perfin, surgiu uma nova empresa: Mercury Renew, que fará até 2025 investimentos em torno de R$ 5,5 bilhões em energia solar. Com destaque para a usina Hélio Valgas em Minas Gerais que, além de gerar mais de 700 vagas de emprego, receberá um investimento de R$ 1,7 bilhão
A geradora de energia Servtec e a gestora de recursos Perfin se uniram e fecharam parceria para criar a Mercury Renew, com o objetivo de aplicar novos investimentos em usinas de energia solar em Minas Gerais e SP, e gerar muitas vagas de emprego construindo novas usinas de energia solar no mercado brasileiro.
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A nova parceria e os grandes investimentos em Minas Gerais
Apesar de ser uma empresa nova, ela fará grandes investimentos. O plano de negócios da Mercury Renew tem previsão de recursos de R$ 5,5 bilhões nos próximos anos e prevê também que, até o ano de 2025, serão implantados 2 GW de fontes renováveis, com foco nas usinas de energia solar.
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O projeto principal da empresa será uma usina de energia solar em Várzea de Palma, que deverá ter um investimento de cerca de 1,7 bilhão. De acordo com o CEO da Mercury Renew, Pedro Fiuza, a usina de energia solar em Minas Gerais deve começar sua geração em 2023 e as obras dela devem gerar cerca de 700 novas vagas de emprego.
Fiuza afirma: “Essa é a parte boa da geração a partir de fontes de energia solar e eólica. Nós conseguimos disponibilizar renda e diversas vagas de emprego para regiões muito pobres no País, dando chance à mão de obra local, que é treinada e qualificada para atividade.”
Novos investimentos para a criação de usinas de energia solar em Minas Gerais e São Paulo
De acordo com Fiuza, o projeto em Minas Gerais se chamará Hélio Valgas, com 650 MWp. A construção, que deve gerar cerca de 700 vagas de emprego, terá início no segundo semestre desse ano, mais precisamente no quarto trimestre. Além desse projeto, existem outros na lista da Mercury, como em São Paulo, que terá usinas de energia solar com início de obras previstas também no quarto trimestre.
As obras serão concluídas no final do ano que vem. A usina, que também promete gerar diversas vagas de emprego, se chamará Castilho e possuirá uma capacidade de 270 MWp. Em Minas Gerais, além do Hélio Valgas, a empresa está com um segundo projeto chamado São João de Paracatu, de aproximadamente 275 MWp. A obra terá início somente em 2022 e deve entrar em operação no ano de 2023.
O foco da empresa e suas negociações
Além da energia solar, a empresa também adianta que haverá futuros investimentos no mercado de energia eólica. De acordo com Fiuza, a empresa promete olhar para essas duas fontes. A Mercury tem um grande contrato com a Liasa, um dos grandes produtores de silício no estado de Minas Gerais, para vender a energia produzida na Hélio Valgas. Além desse, a Mercury possui outros dois contratos, com a Sol Energia e com a Tradener.