As empresas de trem e metrô estão transportando apenas a metade dos passageiros que costumavam antes da crise, causando um prejuízo financeiro de 5,6 bilhões de reais
Representantes de operadoras de metrô e trem no Brasil estão pedindo medidas urgentes, incluindo assistência financeira, já que os efeitos do COVID-19 continuam prejudicando as operações.
A Câmara dos Deputados aprovou no mês passado um pacote de assistência no valor de R $ 4 bilhões (US $ 769 milhões) para apoiar as operadoras de metrô, trem e ônibus que estão lutando por causa da pandemia. Porém, o apoio financeiro ainda precisa ser aprovado pelo Senado e não há data para votação.
“O mundo vive uma crise sem precedentes diante da pandemia e é preciso somar esforços para recuperar os setores”, disse Joubert Flores, presidente da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos), em nota. “Na área do transporte público, as operadoras de metrô têm feito todos os ajustes possíveis para manter suas operações ao longo desses meses e garantir a circulação das pessoas”.
- Asia Shipping revoluciona logística com aquisição da Hórus e soluções inovadoras
- DAF Caminhões está agora apostando nos mercados de mineração, construção e setor florestal, trazendo modelos robustos da linha CF para enfrentar qualquer terreno e carga
- Brasil negocia Nova Rota da Seda com a China para conectar o país ao maior mercado do mundo; Investimentos do gigante asiático já movimentou mais de R$ 5,8 TRILHÕES DE REAIS!
- Desabamento Dramático! Guindaste gigante colapsa no Porto de Keelung, esmaga contêineres e paralisa operações – O que vem a seguir?
Ele acrescentou: “Depois de seis meses, a situação está se tornando cada vez mais insustentável e pedimos a atenção do Congresso.”
As empresas de trem e metrô transportam atualmente apenas 50% dos passageiros que atendiam antes da crise de saúde e o impacto financeiro chega a 5,6 bilhões de reais, segundo a ANPTrilhos.
“Com base nesses seis meses de pandemia, é possível verificar que a recuperação do setor de transporte público é muito lenta e gradativa, indicando que, além da ajuda emergencial, deve haver uma nova forma de financiamento e organização de toda mobilidade ser discutido “, disse a associação.