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Mesmo o pré-sal tendo as maiores reservas de gás natural do mundo, a Petrobras vai dobrar importação do GNL por falta de infraestrutura no Brasil

Escrito por Flavia Marinho
Publicado em 21/09/2020 às 11:11
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Para que a Petrobras pudesse utilizar todo o gás natural que sai do pré-sal, que atualmente é reinjetado, seria necessário mais terminais para escoar o combustível até a costa brasileira
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Para que a Petrobras pudesse utilizar todo o gás natural que sai do pré-sal, que atualmente é reinjetado, seria necessário mais terminais para escoar o combustível até a costa brasileira

Pré-sal: Petrobras informou em fato relevante na última quinta-feira, que vai ampliar a capacidade operacional do terminal de regaseificação de gás natural liquefeito da Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro para 30 milhões de m³ por dia. Petrobras se moderniza no mercado de refino e gás natural investindo em tecnologia para a sua transição de baixo carbono com os programas Biorefino 2030 e Gás+

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Apesar do Brasil está reinjetando cerca de 45% do gás que sai do pré-sal, a ampliação da capacidade regaseificação de gás natural liquefeito da Petrobras será para importar o combustível, uma vez que o GNL dos poços do pré-sal não tem sido viável economicamente.

Quando o GNL importado chega por meio de navios o mesmo precisa ser regaseificado.

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Para que a Petrobras pudesse utilizar todo o gás natural que sai do pré-sal, que atualmente é reinjetado, seria necessário mais terminais para escoar o combustível até a costa brasileira. Em seguida, conectar a uma rede de distribuição para o interior do país, que hoje não existe.

Também fazem parte do plano da estatal, escoar até 44 milhões de m³/dia de gás do pré-sal da Bacia de Santos com a entrada em operação do gasoduto Rota 3, que vai interligar os campos produtores ao Gaslub Itaboraí, antigo Comperj, instalado na região metropolitana do Rio.

Segundo a Petrobras a iniciativa é para se adaptar a um novo ambiente de negócios, mais competitivo e com exigências ambientais mais restritivas. Além disso, também na quinta-feira a petroleira apresentou aos seus empregados um plano de adaptação até 2030 das suas unidades produtivas de refino e gás natural para a transição energética.

Onde a Petrobras quer interligar a produção do pré-sal às suas refinarias e usinas geradoras de energia, e produzir combustíveis mais limpos do que os atuais. Na maior parte dos casos, deve misturar novos produtos de fontes renováveis aos derivados de petróleo.

Petrobras está implementando também o projeto de adequação da UTGCA (Unidade de tratamento de gás de Caragutatuba) para capacitá-la a processar até 10 milhões de m³/dia de gás do pré-sal da Bacia de Santos, sem necessidade de mistura com gás do pós-sal.

Petrobras Distribuidora negocia compra de 50 % da Golar Power para firmar sociedade no mercado de gás natural – GNL

Apesar do plano da Petrobras de liquidar a posição remanescente de 37,5% no capital da BR Distribuidora, a companhia poderá adquirir 50% da Golar Power, como parte da sociedade que a BR negocia com a Golar para atuar na distribuição de gás natural liquefeito (GNL).

Segundo o documento, a Petrobras Distribuidora tem opção de comprar 50% das quotas da Golar Distribuidora, que pretende ingressar no mercado de distribuição de gás natural liquefeito GNL no Brasil.

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Flavia Marinho

Flavia Marinho é Engenheira pós-graduada, com vasta experiência na indústria de construção naval onshore e offshore. Nos últimos anos, tem se dedicado a escrever artigos para sites de notícias nas áreas militar, segurança, indústria, petróleo e gás, energia, construção naval, geopolítica, empregos e cursos. Entre em contato com flaviacamil@gmail.com para sugestão de pauta, divulgação de vagas de emprego ou proposta de publicidade em nosso portal. Não enviar currículo.

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