Com apenas 4 anos, o pequeno Zorien Royce, dos Estados Unidos, atingiu QI de 156, fala cinco idiomas e foi aceito na Mensa Internacional, tornando-se um dos membros mais jovens do planeta.
Enquanto muitas crianças de sua idade ainda estão aprendendo a ler e contar, Zorien Royce, de apenas 4 anos, já é capaz de conversar em cinco idiomas, resolver problemas complexos e interpretar textos voltados a adolescentes. A façanha extraordinária foi confirmada em setembro de 2025, quando Zorien — morador de Vernon Hills, no estado de Illinois (EUA), obteve 156 pontos no teste de QI Wechsler, resultado que o colocou entre os 0,1% mais inteligentes do mundo.
Segundo reportagem do Lake and McHenry County Scanner e repercussão no People Magazine, o menino foi aceito não em uma, mas em duas sociedades internacionais de alto QI, incluindo a renomada Mensa International e a Intertel, que reúnem apenas pessoas com resultados acima de 98% da população mundial.
“Nós sempre soubemos que ele era curioso e muito avançado para a idade, mas não imaginávamos o quanto”, contou sua mãe, Tierra Royce, em entrevista.
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QI 156: o mesmo nível estimado de Einstein
O resultado de Zorien é comparável ao QI atribuído a gênios como Albert Einstein e Stephen Hawking, ambos estimados em torno de 160 pontos.
De acordo com a psicóloga clínica que aplicou o teste, o menino apresentou capacidade de raciocínio lógico e memória visual muito acima da média infantil, além de domínio de vocabulário incomum para a idade.
O teste Wechsler, um dos mais respeitados na área da psicometria, avalia competências em linguagem, raciocínio, percepção e memória. Em todas as categorias, Zorien se destacou com desempenho de crianças quatro a seis anos mais velhas.
Cinco idiomas antes dos 5 anos
Aos 4 anos, Zorien já fala inglês, espanhol, francês, árabe e japonês com nível de compreensão surpreendente. Segundo seus pais, o interesse por línguas surgiu naturalmente a partir de vídeos educativos e desenhos animados em outros idiomas.
“Ele não apenas repete palavras — ele entende estruturas e cria frases novas. Às vezes mistura idiomas para explicar conceitos, algo típico de poliglotas adultos”, relatou a mãe em entrevista ao Lake County News.
De acordo com especialistas em desenvolvimento cognitivo, a facilidade linguística de Zorien é um fenômeno raro, associado à chamada hiperlíngua infantil precoce, em que o cérebro apresenta alta plasticidade para absorver sons e padrões linguísticos diversos.
Aceitação na Mensa Internacional
A Mensa é a maior e mais antiga sociedade de alto QI do mundo, criada em 1946 no Reino Unido. Para ingressar, é necessário obter pontuação superior a 98% da população em testes de inteligência padronizados.
A entrada de Zorien foi confirmada oficialmente em agosto de 2025, fazendo dele um dos mais jovens membros já aceitos na história da organização.
Além disso, o garoto também foi convidado pela Intertel, que admite apenas indivíduos com resultados no percentil 99,9 — algo alcançado por menos de 0,1% da população global.
Rotina de uma criança fora da curva
Apesar de toda a atenção da mídia, os pais de Zorien fazem questão de manter uma rotina normal e equilibrada. Ele frequenta uma escola regular, onde recebe acompanhamento especializado para evitar desinteresse ou tédio nas atividades tradicionais.
O menino gosta de astronomia, robótica e leitura e, segundo os pais, passa horas criando desenhos inspirados em planetas e espaçonaves. Zorien também demonstra grande interesse por programação e matemática, conseguindo resolver equações simples e montar estruturas complexas com blocos de construção.
“Ele adora números e padrões. Se vê algo diferente, quer entender por quê. O aprendizado para ele é uma forma de diversão”, explicou o pai, Trevon Royce, à emissora NBC Chicago.
Gênios infantis: um fenômeno em crescimento
Casos como o de Zorien têm chamado a atenção da comunidade científica e da imprensa internacional.
Nos últimos anos, o avanço dos testes cognitivos infantis e o maior acesso à educação digital fizeram aumentar o número de crianças identificadas como superdotadas precocemente.
De acordo com a American Psychological Association (APA), cerca de 2% das crianças do mundo apresentam algum grau de superdotação intelectual, mas apenas uma fração é identificada formalmente. Em muitos casos, o reconhecimento vem após sinais como leitura precoce, linguagem avançada, interesse por ciências e questionamentos complexos sobre o mundo.
No Brasil, especialistas estimam que cerca de 400 mil crianças tenham potencial semelhante, mas apenas 30 mil estão cadastradas oficialmente em programas de altas habilidades, segundo dados do Ministério da Educação.
O papel da família e da educação diferenciada
Psicólogos alertam que a superdotação não deve ser encarada apenas como talento, mas também como desafio emocional e educacional. Crianças como Zorien precisam de estímulos adequados e apoio psicológico para lidar com a diferença em relação aos colegas.
“Essas crianças podem sofrer com solidão e frustração se o ambiente escolar não acompanhar seu ritmo”, explica a psicopedagoga Dr. Laura Mason, consultora em educação precoce nos EUA.
A família de Zorien optou por equilibrar o desenvolvimento cognitivo com atividades artísticas e recreativas, garantindo uma infância saudável. O menino faz aulas de música, participa de clubes de ciência e mantém uma rotina diária de brincadeiras sem telas.
Superdotação e diversidade cultural
O caso de Zorien também se destaca por outro motivo: ele é um dos raros membros afro-americanos a integrar a Mensa Internacional ainda na infância, o que reacende o debate sobre diversidade no acesso aos testes de QI e oportunidades educacionais avançadas.
Segundo levantamento do National Center for Education Statistics (NCES), crianças negras e latinas são sub-representadas em programas de superdotação nos EUA, apesar de apresentarem habilidades cognitivas comparáveis.
A história de Zorien, portanto, rompe estereótipos e serve de inspiração para famílias de diversas origens que buscam identificar e apoiar o potencial de seus filhos.
Um futuro promissor
O futuro de Zorien ainda está aberto, mas seus pais dizem que pretendem focar no desenvolvimento emocional e criativo antes de qualquer aceleração escolar. O menino demonstra interesse por astronomia e tecnologia — e já declarou que sonha em “criar robôs que ajudem pessoas”, segundo relato da NBC News.
Especialistas afirmam que, mantido o estímulo correto, o garoto pode se tornar um pesquisador de destaque em áreas como linguística, inteligência artificial ou ciências cognitivas.
“Zorien é uma combinação rara de curiosidade e empatia. Ele quer entender o mundo, mas também ajudar as pessoas”, resume a mãe.
A história do pequeno Zorien Royce reforça uma tendência global: o surgimento de crianças com níveis de inteligência extraordinários identificadas cada vez mais cedo.
Aos 4 anos, ele já fala cinco idiomas, domina raciocínios complexos e faz parte de um grupo restrito de gênios reconhecidos mundialmente.
Mais do que números, o caso inspira famílias e educadores a valorizar o talento e a curiosidade mostrando que a genialidade pode florescer onde menos se espera.