1. Início
  2. / Indústria
  3. / Mega fábrica de celulose da Arauco no Brasil terá investimento de R$ 28 bilhões e deve gerar 12 MIL vagas de emprego
Tempo de leitura 3 min de leitura Comentários 0 comentários

Mega fábrica de celulose da Arauco no Brasil terá investimento de R$ 28 bilhões e deve gerar 12 MIL vagas de emprego

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 31/01/2024 às 19:45
A Arauco irá construir uma nova fábrica em Inocência. O projeto promete gerar milhares de vagas de emprego e fortalecer a economia local.
Fonte: Portal Celulose

A Arauco obteve a licença prévia para construir uma fábrica de celulose e uma termelétrica no MS. O projeto terá investimento de R$ 28 bilhões, gerando 12 mil vagas de emprego, além de apoiar a infraestrutura local.

O grupo chileno Arauco, um dos maiores produtores de celulose e papel do mundo, obteve na última quinta-feira, (25/01), a licença prévia para instalar uma mega fábrica de celulose e uma usina termelétrica no município de Inocência, em Mato Grosso do Sul. O projeto, que prevê um investimento de R$ 28 bilhões e a geração de 12 mil vagas de emprego na fase de construção, foi aprovado por unanimidade pelo Conselho Estadual de Controle Ambiental (CECA), após a análise dos estudos de impacto ambiental e social realizados pela empresa e pelo Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul).

Veja: Chilena Arauco e seus planos para investir no Brasil

Fonte: Reinaldo Azambuja

Arauco investe R$ 28 bilhões em fábrica de celulose e termelétrica em MS

A fábrica de celulose terá duas linhas de produção, cada uma com capacidade de 2,5 milhões de toneladas anualmente, operando 24 horas por dia, 7 dias por semana.

A primeira linha deve entrar em funcionamento em 2028 e a segunda em 2032.

Já a termelétrica terá uma potência de 420 MW, sendo que parte da energia gerada será consumida pela própria fábrica e o restante será vendido para o sistema elétrico nacional.

A termelétrica utilizará como combustível os resíduos da madeira (raízes, galhos) provenientes do plantio de eucalipto que abastecerá a fábrica.

Projeto gerará 12 mil vagas de emprego na fase de obra e 1.070 na fase de operação

O empreendimento trará benefícios econômicos e sociais para o estado e para o município de Inocência, que terão um aumento significativo no Produto Interno Bruto (PIB), na arrecadação de impostos e na geração de renda.

Além das 12 mil vagas de emprego na fase de obra, a fábrica deve criar 1.070 postos de trabalho diretos e indiretos quando entrar em operação.

A Arauco também se comprometeu a apoiar a infraestrutura urbana e rural de Inocência, que deverá receber um grande fluxo de pessoas e de veículos em decorrência do projeto.

Entre as ações previstas estão a construção de uma terceira pista na rodovia MS-377, que liga Inocência a Água Clara, e a elaboração e implementação do Plano Diretor do município, que orientará o desenvolvimento sustentável da região.

Fábrica terá duas linhas de produção e usará resíduos da madeira como combustível

O secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, elogiou o rigor técnico dos estudos ambientais apresentados pela Arauco e pelo Imasul, que avaliaram os possíveis impactos do projeto nos meios físico, biótico e socioeconômico.

Ele destacou que o empreendimento é mais um exemplo de atração de investimentos para o setor de celulose em Mato Grosso do Sul, que já conta com a fábrica da Suzano em Ribas do Rio Pardo.

“Tomamos todos os cuidados, tanto do ponto de vista ambiental, quanto de infraestrutura urbana para suportar esse crescimento repentino que terá Inocência”, afirmou.

O diretor presidente do Imasul, André Borges, ressaltou que, pela primeira vez, os técnicos ambientais visitaram o local do projeto nessa fase do licenciamento, que foi firmado um termo de referência com a empresa para definir os ajustes que devem ser feitos.

Ele explicou que a licença prévia é o primeiro passo para a concretização do projeto, que ainda precisa obter a licença de instalação, que autoriza o início das obras, e a licença de operação, que permite o funcionamento da fábrica e da termelétrica.

Inscreva-se
Notificar de
guest
0 Comentários
Mais antigos
Mais recente Mais votado
Feedbacks
Visualizar todos comentários
Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

Compartilhar em aplicativos
0
Adoraríamos sua opnião sobre esse assunto, comente!x