A economia de Mato Grosso do Sul registrou um dos maiores crescimentos dos últimos cinco anos no Brasil
Nos últimos cinco anos, Mato Grosso do Sul tem se destacado como uma das unidades da federação que mais cresceu economicamente. Esse avanço se deve a uma série de fatores que incluem a atração de indústrias, o aumento de investimentos e a criação de empregos.
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a participação do estado na economia nacional foi uma das que mais cresceu, refletindo o ambiente favorável para negócios.
Um dos setores que mais impulsionou esse crescimento foi o florestal. De acordo com o Instituto Brasileiro de Árvores (Ibá), dos 280 mil hectares de florestas plantadas que o Brasil ganhou em 2023, impressionantes 220 mil hectares foram em território sul-mato-grossense.
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Além disso, o estado atraiu grandes investimentos da indústria de celulose. Dos R$ 105 bilhões anunciados nos últimos dois anos por esse setor, R$ 70 bilhões foram direcionados para Mato Grosso do Sul, que já se consolidou como o “Vale da Celulose” do Brasil, com seis indústrias operando no estado.
O setor sucroenergético também é um pilar importante da economia local. Mato Grosso do Sul ocupa o quarto lugar nacional na produção de etanol de cana-de-açúcar e o segundo lugar na produção de etanol de milho, totalizando 3,8 bilhões de litros na última safra.
O estado também deu início à produção de biometano, reforçando seu compromisso com energias renováveis e sustentáveis. A área plantada de cana-de-açúcar alcança 800 mil hectares, espalhados por 42 municípios, e as 20 usinas instaladas geram 120 mil empregos diretos e indiretos.
Diversificação industrial e compromisso com a sustentabilidade
O setor industrial de Mato Grosso do Sul tem mostrado uma expansão impressionante. Entre 2010 e 2020, o crescimento da indústria de transformação foi de 68%, resultado da capacidade do estado de atrair investimentos em setores diversificados.
Além dos setores já estabelecidos, Mato Grosso do Sul está expandindo para novas áreas, como a indústria farmacêutica e de cosméticos. Outro diferencial é o compromisso com a sustentabilidade, com a meta ambiciosa de se tornar um estado neutro em carbono até 2030.
O estado é pioneiro na certificação de créditos de carbono ligados à preservação de áreas úmidas, especialmente no Pantanal. Além disso, Mato Grosso do Sul realiza um inventário climático das emissões de gases de efeito estufa, reforçando seu compromisso com a preservação ambiental.
Este equilíbrio entre crescimento industrial e sustentabilidade tem atraído investimentos, principalmente na área de preservação ambiental.
Nos primeiros nove meses de 2024, foram aprovados mais de R$ 1,7 bilhão em projetos empresariais e rurais por meio do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO). Para todo o ano, estão disponíveis R$ 2,41 bilhões, demonstrando o fôlego financeiro do estado para sustentar o crescimento econômico.
O setor agropecuário também tem um papel fundamental no desenvolvimento do estado. Em 2023, Mato Grosso do Sul registrou o maior crescimento do PIB do agronegócio no Brasil, com um aumento de 32%, superando estados como Tocantins e Paraná.
A produção de soja, milho e algodão no estado se destaca, e Mato Grosso do Sul é responsável por 24% da produção nacional de celulose, sendo um dos principais exportadores para países como China, Estados Unidos e Holanda.
Outro fator que impulsiona o crescimento é a infraestrutura de qualidade. Mato Grosso do Sul possui uma rede extensa de rodovias e portos, como o Porto Murtinho, que facilita o escoamento da produção e conecta o estado ao comércio global. Além disso, lidera o ranking de investimento público per capita, com R$ 1.177 investidos por habitante em 2022.
Com uma economia em expansão, forte infraestrutura, mão de obra qualificada e compromisso com a sustentabilidade, Mato Grosso do Sul se consolida como um dos principais polos de desenvolvimento econômico do Brasil.