As Duas embarcações estão no Arsenal de Marinha do rio de Janeiro e serão terminadas por um estaleiro ou empresa, porém dentro do Arsenal
Na última terça-feira (2/7), durante o 2° seminário de manutenção de navios militares, organizado pela SOBENA (Sociedade Brasileira da Engenharia Naval), o diretor do AMRJ, contra-almirante José Luiz Rangel, declarou que a Marinha pretende contratar uma empresa ou um estaleiro para terminar a construção de dois navios-patrulha.
As embarcações são o NPa (Navio Patrulha) Maracanã, que já foi lançado e no momento encontra-se docado no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, na Ilha das cobras e o NPa Mangaratiba, que está em um galpão em estágio menos avançado de construção.
Estas embarcações pertenciam ao escopo do estaleiro Eisa S.A, mas não foram terminadas e com o fechamento da empresa foram transferidas para o Arsenal de Marinha.
Os navios pertencem a classe Macaé e possuem 54,2 metros de comprimento e deslocamento de 500 toneladas. Esta classe já possui duas unidades em operação: O NPa Macaé e o Macau.
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A Marinha planeja que depois da contratação da empresa, as obras estejam finalizadas dentro de um ano e meio ou dois anos, e que a retomada das obras atraiam grandes empresas.
Os equipamentos das embarcações já se encontram comprados e armazenados no Arsenal, segundo a Marinha.
Estaleiro cheio
O diretor do estaleiro da Marinha declarou que, mesmo com todas as dificuldades, tem conseguido cumprir os prazos e que a atual carteira do estaleiro é bem extensa.
Existem hoje no Arsenal mais dois navios docados: o NPo Almirante Maximiano e o NApOc Ary Rongel, que passam por reparos desde maio, com finalização prevista para Setembro.
A força de trabalho hoje do estaleiro Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro conta com 2.700 funcionários entre militares e civis.
Além dos navios, a carteira de obras do estaleiro, ainda envolvem os reparos em Três submarinos: o Tikuna, o Tamoio e o Timbira.
A marinha tem planejado outros projetos para o estaleiro, tais como, obras de revitalização de três fragatas, a Liberal, União e a Independência, referente ao chamado projeto “Fênix”, a docagem do porta-helicóptero multipropósito Atlântico, que deve durar um ano ou um ano e meio e obras de reparo de grande porte na Corveta Barroso, que deve durar 2 anos e começar em Junho de 2020.