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Marinha dos Estados Unidos utiliza dois tipos de porta-aviões, os super porta-aviões para operações aéreas de longa duração e os navios de assalto anfíbio para suporte rápido e direto a forças terrestres

8 de maio de 2024 às 13:40
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Marinha dos Estados Unidos utiliza dois tipos de porta-aviões, os super porta-aviões para operações aéreas de longa duração e os navios de assalto anfíbio para suporte rápido e direto a forças terrestres
Foto: IA/Representação

A Marinha dos Estados Unidos opera dois tipos distintos de porta-aviões: os super porta-aviões, grandes e equipados para longas missões de domínio aéreo com capacidade de lançar aeronaves pesadas, e os navios de assalto anfíbio, menores e adaptados para operações rápidas de suporte terrestre com capacidade de pouso e decolagem vertical, garantindo flexibilidade e eficácia em uma variedade de operações militares.

A Marinha dos Estados Unidos opera não apenas os super porta-aviões tradicionais, mas também possui uma frota de navios de assalto anfíbio. Ambos são essenciais, mas desempenham funções distintas. Com um total de 11 super porta-aviões e nove navios de assalto anfíbio, o poder naval americano mantém uma versatilidade crítica em suas operações militares.

Os super porta-aviões, com seu comprimento imponente de 332 metros, são verdadeiros aeroportos flutuantes, equipados para lançar aeronaves de grande porte como o F/A-18 Hornet e o E-2 Hawkeye. Estes navios são fundamentais para operações de longo prazo e domínio aéreo, graças ao seu vasto deck que facilita operações aéreas intensivas e contínuas.

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Os decks dos navios de assalto anfíbio servem principalmente para aeronaves de decolagem e pouso vertical

Por outro lado, os navios de assalto anfíbio, um pouco menores com cerca de 259 metros, são adaptados para operações que envolvem desembarques e suporte terrestre imediato. Seus decks servem principalmente para aeronaves de decolagem e pouso vertical, como o F-35B e o V-22 Osprey, tornando-os ideais para suporte rápido e direto a forças terrestres e operações de resgate.

O tamanho influencia diretamente o volume e, consequentemente, a eficiência operacional dos navios. A lei do quadrado-cubo explica que ao aumentar as dimensões de um objeto, seu volume aumenta proporcionalmente mais do que sua superfície. Isso significa que um super porta-aviões, apesar de apenas 76 metros mais longo que um navio de assalto anfíbio, possui uma capacidade volumétrica significativamente maior. Este volume maior permite aos super porta-aviões movimentarem-se com mais eficiência e sustentarem operações prolongadas sem necessidade de reabastecimento frequente.

Super porta-aviões podem carregar até 375.000 pés cúbicos de armamento, proporcionando autonomia para até duas semanas de operações contínuas

Em termos de capacidade de carga, os super porta-aviões podem carregar até 375.000 pés cúbicos de armamento, proporcionando autonomia para até duas semanas de operações contínuas. Em contraste, um navio de assalto anfíbio, com capacidade de armazenamento significativamente menor, seria capaz de sustentar combate intensivo por aproximadamente uma semana sem reabastecimento.

Os navios de assalto anfíbio, além de suas funções aéreas, são equipados com docas internas que transportam veículos de desembarque e equipamentos de suporte, permitindo o rápido deslocamento de forças de fuzileiros navais. Esses navios são ideais para missões que exigem resposta rápida e flexibilidade operacional, diferentemente dos super porta-aviões, que são projetados para projeção de poder aéreo e comando de operações navais extensivas.

Existência de dois tipos de porta-aviões na Marinha dos Estados Unidos reflete uma estratégia adaptativa

A existência de dois tipos de porta-aviões na Marinha dos Estados Unidos reflete uma estratégia adaptativa que busca maximizar a eficácia operacional em diferentes cenários de combate. Enquanto os super porta-aviões são essenciais para manter a supremacia aérea e suporte contínuo em larga escala, os navios de assalto anfíbio oferecem agilidade e suporte imediato em situações que requerem intervenção rápida e efetiva no terreno. A diversidade dos porta-aviões, portanto, não apenas aumenta a capacidade de resposta da Marinha, mas também assegura que a força possa operar de maneira eficiente em uma ampla gama de missões militares.

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