Esse porta-aviões nuclear não só ampliaria o alcance operacional da Marinha do Brasil mas também posicionaria o país como uma das principais forças navais na região. O projeto, que segue o desenvolvimento de tecnologia nuclear para submarinos, enfrenta desafios significativos, incluindo a necessidade de um orçamento robusto para cobrir os altos custos de manutenção e operação.
O Brasil anuncia planos ambiciosos para integrar um porta-aviões nuclear à sua frota até 2040, marcando um avanço significativo na projeção de poder naval na América Latina. Essa decisão visa ampliar a presença militar brasileira nos oceanos e elevar o status do país no cenário de defesa global.
O projeto do porta-aviões nuclear surge como uma continuação do desenvolvimento de capacidades militares nucleares do Brasil, iniciado com a construção de um submarino nuclear. Este porta-aviões representaria uma nova fase de projeção de poder, com a capacidade de operar de forma independente em qualquer região oceânica, sem a necessidade de suporte terrestre para suas aeronaves.
Marinha do Brasil sente a falta de um porta-aviões desde a desativação do São Paulo em 2018
A Marinha do Brasil sente a falta de um porta-aviões desde a desativação do São Paulo em 2018, após uma série de problemas técnicos. O país, que possui uma extensa linha costeira e responsabilidades na Amazônia Azul, vê a renovação de sua capacidade de projeção aérea como essencial para a defesa e o controle de suas águas.
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O Almirante de Esquadra Marcos Sampaio Olsen, atual comandante da Marinha, destacou a importância de um orçamento robusto para sustentar a operação de um porta-aviões. Ele enfatizou que, além da aquisição da embarcação, são necessários recursos substanciais para manutenção e operação contínua, incluindo combustível e reparos.
Brasil planeja seu futuro porta-aviões nuclear
Enquanto o Brasil planeja seu futuro porta-aviões nuclear, existem debates sobre sua viabilidade e eficácia. A estratégia inclui o desenvolvimento de aeronaves nacionais versáteis para maximizar a capacidade defensiva do porta-aviões. Há uma discussão sobre o tipo de propulsão que será utilizada, com uma inclinação para a tecnologia nuclear devido à sua autonomia e potência.
O investimento para um porta-aviões nuclear é significativo, estimado em até US$ 5,25 bilhões. Esse valor reflete o custo da tecnologia avançada e do desenvolvimento necessário para suportar uma embarcação de tal magnitude e capacidade.
O plano da Marinha do Brasil de possuir um porta-aviões nuclear até 2040 é um passo audacioso que reflete as ambições do país de fortalecer sua influência militar globalmente. A realização deste projeto dependerá da capacidade do Brasil de superar desafios técnicos e financeiros, consolidando sua posição como uma potência naval no hemisfério sul.
Piada. A MB colocou no ex Porta Aviões São Paulo ( popular sucatão) um monte de sucatinhas ( ultrapassados Skyhawks fabricados nos anos 70 do século passado)… Para ter um Porta Aviões é necessário uma forte frota naval que o defenda, coisa que o Brasil infelizmente não destina orçamento para isto. Seria melhor a MB triplicar o número de submarinos diesel elétricos ( uma frota de 15 ou 20 seria melhor para a defesa) e terminar logo o submarino nuclear do que querer um elefante branco que vai consumir um orçamento que ela não tem.
O Brasil deveria parar de comorar sucata de outros países e começar estruturar sua própria indústria naval militar, 2040, esse suposto porta aviões já terá quase trinta anos de atividade e ao invés de ser desativado, por superação tecnológico, nos vendem como modernização da força naval.
Com uma extensão tão grande de oceano, fragatas e corvetas não são suficientes para defesa e manutenção dessa área territorial. A tendência global e cada um proteger o seu quintal, quem for despreparado vai ver seu jardim na mão alheia. É preciso uma Marinha forte e equipada, bem como um exército e aeronáutica, isso inclui investimentos em tecnologia, pesquisa, treinamento e equipamentos. Não é a toa que países como EUA, Rússia, China, Índia, Inglaterra, Alemanha e França são respeitados e ditam os rumos do mundo. Ninguém quer ser vassalo, então porque nós seríamos?