1. Início
  2. / Indústria
  3. / Marinha do Brasil planeja integrar um porta-aviões nuclear à sua frota naval até o ano de 2040, um movimento que marca um salto significativo na capacidade de defesa e projeção de poder do país na América Latina
Tempo de leitura 3 min de leitura Comentários 22 comentários

Marinha do Brasil planeja integrar um porta-aviões nuclear à sua frota naval até o ano de 2040, um movimento que marca um salto significativo na capacidade de defesa e projeção de poder do país na América Latina

Escrito por Rafaela Fabris
Publicado em 08/05/2024 às 12:29
Marinha do Brasil planeja integrar um porta-aviões nuclear à sua frota naval até o ano de 2040, um movimento que marca um salto significativo na capacidade de defesa e projeção de poder do país na América Latina
Foto: IA/Representação
Seja o primeiro a reagir!
Reagir ao artigo

Esse porta-aviões nuclear não só ampliaria o alcance operacional da Marinha do Brasil mas também posicionaria o país como uma das principais forças navais na região. O projeto, que segue o desenvolvimento de tecnologia nuclear para submarinos, enfrenta desafios significativos, incluindo a necessidade de um orçamento robusto para cobrir os altos custos de manutenção e operação.

O Brasil anuncia planos ambiciosos para integrar um porta-aviões nuclear à sua frota até 2040, marcando um avanço significativo na projeção de poder naval na América Latina. Essa decisão visa ampliar a presença militar brasileira nos oceanos e elevar o status do país no cenário de defesa global.

O projeto do porta-aviões nuclear surge como uma continuação do desenvolvimento de capacidades militares nucleares do Brasil, iniciado com a construção de um submarino nuclear. Este porta-aviões representaria uma nova fase de projeção de poder, com a capacidade de operar de forma independente em qualquer região oceânica, sem a necessidade de suporte terrestre para suas aeronaves.

Marinha do Brasil sente a falta de um porta-aviões desde a desativação do São Paulo em 2018

YouTube Video

A Marinha do Brasil sente a falta de um porta-aviões desde a desativação do São Paulo em 2018, após uma série de problemas técnicos. O país, que possui uma extensa linha costeira e responsabilidades na Amazônia Azul, vê a renovação de sua capacidade de projeção aérea como essencial para a defesa e o controle de suas águas.

Pai e filho sorrindo ao fundo de arte promocional da Shopee para o Dia dos Pais, com produtos e caixas flutuantes em cenário laranja vibrante.
Celebre o Dia dos Pais com ofertas incríveis na Shopee!
Ícone de link VEJA AS OFERTAS!

O Almirante de Esquadra Marcos Sampaio Olsen, atual comandante da Marinha, destacou a importância de um orçamento robusto para sustentar a operação de um porta-aviões. Ele enfatizou que, além da aquisição da embarcação, são necessários recursos substanciais para manutenção e operação contínua, incluindo combustível e reparos.

Brasil planeja seu futuro porta-aviões nuclear

Enquanto o Brasil planeja seu futuro porta-aviões nuclear, existem debates sobre sua viabilidade e eficácia. A estratégia inclui o desenvolvimento de aeronaves nacionais versáteis para maximizar a capacidade defensiva do porta-aviões. Há uma discussão sobre o tipo de propulsão que será utilizada, com uma inclinação para a tecnologia nuclear devido à sua autonomia e potência.

O investimento para um porta-aviões nuclear é significativo, estimado em até US$ 5,25 bilhões. Esse valor reflete o custo da tecnologia avançada e do desenvolvimento necessário para suportar uma embarcação de tal magnitude e capacidade.

O plano da Marinha do Brasil de possuir um porta-aviões nuclear até 2040 é um passo audacioso que reflete as ambições do país de fortalecer sua influência militar globalmente. A realização deste projeto dependerá da capacidade do Brasil de superar desafios técnicos e financeiros, consolidando sua posição como uma potência naval no hemisfério sul.

Inscreva-se
Notificar de
guest
22 Comentários
Mais recente
Mais antigos Mais votado
Feedbacks
Visualizar todos comentários
Edilson
Edilson
12/05/2024 12:35

Piada. A MB colocou no ex Porta Aviões São Paulo ( popular sucatão) um monte de sucatinhas ( ultrapassados Skyhawks fabricados nos anos 70 do século passado)… Para ter um Porta Aviões é necessário uma forte frota naval que o defenda, coisa que o Brasil infelizmente não destina orçamento para isto. Seria melhor a MB triplicar o número de submarinos diesel elétricos ( uma frota de 15 ou 20 seria melhor para a defesa) e terminar logo o submarino nuclear do que querer um elefante branco que vai consumir um orçamento que ela não tem.

Maurício Silvério
Maurício Silvério
10/05/2024 12:58

O Brasil deveria parar de comorar sucata de outros países e começar estruturar sua própria indústria naval militar, 2040, esse suposto porta aviões já terá quase trinta anos de atividade e ao invés de ser desativado, por superação tecnológico, nos vendem como modernização da força naval.

Antônio Vieira
Antônio Vieira
10/05/2024 12:06

Com uma extensão tão grande de oceano, fragatas e corvetas não são suficientes para defesa e manutenção dessa área territorial. A tendência global e cada um proteger o seu quintal, quem for despreparado vai ver seu jardim na mão alheia. É preciso uma Marinha forte e equipada, bem como um exército e aeronáutica, isso inclui investimentos em tecnologia, pesquisa, treinamento e equipamentos. Não é a toa que países como EUA, Rússia, China, Índia, Inglaterra, Alemanha e França são respeitados e ditam os rumos do mundo. Ninguém quer ser vassalo, então porque nós seríamos?

Rafaela Fabris

Fala sobre inovação, energia renováveis, petróleo e gás. Com mais de 1.200 artigos publicados no CPG, atualiza diariamente sobre oportunidades no mercado de trabalho brasileiro. Sugestão de pauta: rafafabris11@gmail.com

Compartilhar em aplicativos
0
Adoraríamos sua opnião sobre esse assunto, comente!x