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Marinha do Brasil planeja integrar um porta-aviões nuclear à sua frota naval até o ano de 2040, um movimento que marca um salto significativo na capacidade de defesa e projeção de poder do país na América Latina

Escrito por Rafaela Fabris
Publicado em 08/05/2024 às 12:29
Marinha do Brasil planeja integrar um porta-aviões nuclear à sua frota naval até o ano de 2040, um movimento que marca um salto significativo na capacidade de defesa e projeção de poder do país na América Latina
Foto: IA/Representação

Esse porta-aviões nuclear não só ampliaria o alcance operacional da Marinha do Brasil mas também posicionaria o país como uma das principais forças navais na região. O projeto, que segue o desenvolvimento de tecnologia nuclear para submarinos, enfrenta desafios significativos, incluindo a necessidade de um orçamento robusto para cobrir os altos custos de manutenção e operação.

O Brasil anuncia planos ambiciosos para integrar um porta-aviões nuclear à sua frota até 2040, marcando um avanço significativo na projeção de poder naval na América Latina. Essa decisão visa ampliar a presença militar brasileira nos oceanos e elevar o status do país no cenário de defesa global.

O projeto do porta-aviões nuclear surge como uma continuação do desenvolvimento de capacidades militares nucleares do Brasil, iniciado com a construção de um submarino nuclear. Este porta-aviões representaria uma nova fase de projeção de poder, com a capacidade de operar de forma independente em qualquer região oceânica, sem a necessidade de suporte terrestre para suas aeronaves.

Marinha do Brasil sente a falta de um porta-aviões desde a desativação do São Paulo em 2018

A Marinha do Brasil sente a falta de um porta-aviões desde a desativação do São Paulo em 2018, após uma série de problemas técnicos. O país, que possui uma extensa linha costeira e responsabilidades na Amazônia Azul, vê a renovação de sua capacidade de projeção aérea como essencial para a defesa e o controle de suas águas.

O Almirante de Esquadra Marcos Sampaio Olsen, atual comandante da Marinha, destacou a importância de um orçamento robusto para sustentar a operação de um porta-aviões. Ele enfatizou que, além da aquisição da embarcação, são necessários recursos substanciais para manutenção e operação contínua, incluindo combustível e reparos.

Brasil planeja seu futuro porta-aviões nuclear

Enquanto o Brasil planeja seu futuro porta-aviões nuclear, existem debates sobre sua viabilidade e eficácia. A estratégia inclui o desenvolvimento de aeronaves nacionais versáteis para maximizar a capacidade defensiva do porta-aviões. Há uma discussão sobre o tipo de propulsão que será utilizada, com uma inclinação para a tecnologia nuclear devido à sua autonomia e potência.

O investimento para um porta-aviões nuclear é significativo, estimado em até US$ 5,25 bilhões. Esse valor reflete o custo da tecnologia avançada e do desenvolvimento necessário para suportar uma embarcação de tal magnitude e capacidade.

O plano da Marinha do Brasil de possuir um porta-aviões nuclear até 2040 é um passo audacioso que reflete as ambições do país de fortalecer sua influência militar globalmente. A realização deste projeto dependerá da capacidade do Brasil de superar desafios técnicos e financeiros, consolidando sua posição como uma potência naval no hemisfério sul.

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Rafaela Fabris

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