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Macaé representará o Brasil em consórcio internacional e é reconhecida como capital brasileira da geração de energia

Escrito por Paulo Nogueira
Publicado em 13/11/2021 às 18:02
Atualizado em 14/11/2021 às 11:59
Macaé Cerimônia

A inclusão de Macaé no consórcio internacional coroa o esforço da cidade em constantemente evoluir seus esforços no ramo energético.

 A cidade de Macaé, no Rio de Janeiro, representará o Brasil em um consórcio mundial de energia, o que significa ser reconhecida internacionalmente, envolvida em uma troca de informações e insights bem interessantes com outras cidades que vivem da produção de energia elétrica e ainda manter seu posto como produtora de energia elétrica, mesmo quando o Petróleo perder sua relevância no mercado internacional.

O que isto significa para Macaé para o Brasil?

Antes de tudo isso, significa que Macaé foi reconhecida internacionalmente como a capital brasileira da produção de energia.

Além disso, a parceria com Aberdeen, na Escócia, capital da produção de energia do Reino Unido, vai trazer uma série de benefícios para a cidade.

Um exemplo disso é o fato de que já existem 15 empresas britânicas operando em Macaé, e com essa parceria, as possibilidade de que mais empresas venham e tragam investimentos para a cidade, também se tornam maior.

Além disso, as duas cidades vão começar a cooperar em matéria de tecnologia, pesquisa e inovação, além da produção de energia limpa e esforços para que a descarbonização se torne uma realidade interessante para ambas as cidades.

Como você pode perceber, essa parceria trará uma série de benefícios bem interessantes para este município carioca. 

Para celebrar e oficializar esta aliança, o prefeito da cidade, Welberth Rezende, recebeu o cônsul geral da Grã-Bretanha, Simon Wood, no Rio de Janeiro, além do assessor especial do consulado, Renato Riberto. Além disso, participou da cerimônia de assinatura, o representante do governo de Aberdeen, John Reynolds.

O que podemos esperar do futuro desta parceria?

Os pontos fundamentais sobre o futuro desta parceria é que Macaé vai se tornar um pólo de produção de energia, independente do seu relacionamento com o petróleo.

Esta sempre é uma preocupação no médio prazo pois Macaé tem sua vida econômica intimamente relacionada com o petróleo, como você já deve saber. 

Como o mundo caminha para a substituição do petróleo por outras fontes de energia limpas, como a energia eólica e solar, a cidade, assim como as autoridades, já comecem a preparar o caminho para que Macaé continue exercendo seu papel como “capital brasileira de energia” por meio de outras matrizes energéticas mais coerentes com o futuro do planeta.

Outra esperança que essa parceria traz é a de transformar a cidade em também um polo não apenas de geração de energia, mas também de inovação em energia.

No momento atual, cidades do nordeste e de São Paulo, como Campinas vem exercendo o papel de destaque, por exemplo, nas pesquisas de Hidrogênio Verde. O plano é que Macaé consiga com esta parceria, adentrar também nos mercados de energia eólica e solar, tanto para uma possível produção quanto no desenvolvimento de novas tecnologias para aumentar a eficácia, diminuir custos e tornar esse mercado emergente, uma das novas potências do Brasil.

O mundo está mudando e Macaé está mudando com ele.

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Paulo Nogueira

Com formação técnica, atuei no mercado de óleo e gás offshore por alguns anos. Hoje, eu e minha equipe nos dedicamos a levar informações do setor de energia brasileiro e do mundo, sempre com fontes de credibilidade e atualizadas.

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