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Esses e outros equipamentos estão em operação no laboratório da UFRJ e pode triplicar a capacidade de testagem
No momento em que a transmissão do coronavírus volta à zona de alerta, o Instituto de Biodiversidade e Sustentabilidade da UFRJ (NUPEM) começa a utilizar robôs no diagnóstico molecular e na análise sorológica dos testes de Covid-19 que chegam das unidades públicas de saúde de Macaé.
Doado pela empresa Constellation, o robô consegue fazer o trabalho mais rápido e com mais precisão do que o ser humano, triplicando a capacidade de diagnóstico. Hoje o laboratório realiza 100 PCRs por dia, mas com o equipamento poderá chegar a 300. A automatização de algumas etapas do trabalho permitirá que os pesquisadores se dediquem a descobrir novas linhagens circulantes do vírus em Macaé.
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O número de casos confirmados de Covid-19 nos municípios do Norte e Noroeste Fluminense está em 27.451 e o de óbitos chegou a 897. Macaé, Campos e Itaperuna, são as cidades com mais casos. O levantamento é do “Painel Covid-19 Norte e Noroeste Fluminense”, plataforma digital que reúne diariamente alguns dos principais dados divulgados pelas secretarias de Saúde dos 22 municípios que englobam as duas regiões.
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O laboratório do Instituto de Biodiversidade e Sustentabilidade da UFRJ (Nupem) já realizou 12 mil testes, desde o final de abril deste ano.
Testes moleculares
Os testes de Covid-19 com base molecular detectam a presença do vírus SARS-CoV-2 (vírus que causa a Covid-19) e, quando realizado em grande escala, permitem pressupor a natureza e a propagação do vírus, informação importante para a confirmação de casos e orientações de isolamento.
Os testes de base molecular são realizados a partir de amostra retirada do nariz ou da parte posterior da garganta. Os testes analisam material genético viral específico que mostra a presença do vírus no organismo.
A preparação e análise da amostra acontece geralmente em laboratórios especializados através da utilização de sistemas moleculares de grande porte.
