A Secretaria de Turismo da Bahia (Setur-BA) abriu, nesta terça-feira (28), licitação para contratar uma empresa especializada em naufrágio controlado. O objetivo é realizar estudos ambientais e afundar controladamente dois navios, o ferry-boat Juracy Magalhães e o casco do navio-varredor Anhatomirim, na Baía de Todos os Santos.
O titular da Setur-BA, Maurício Bacelar, explicou que a empresa contratada será responsável pela retirada de todas as peças e materiais poluentes dos navios e identificar o melhor local para o afundamento. Isso garantirá que não haverá riscos para o meio ambiente. De acordo com Bacelar, a operação permitirá explorar mais o potencial turístico da Baía de Todos os Santos para o turismo de mergulho, segmento que vem crescendo no mundo inteiro.
Desse modo, os recifes artificiais formados por conta do afundamento servirão como atrativos para os mergulhadores e pesquisadores. Após a operação, as carcaças dos navios ganharão vida marinha em um ano. A Setur-BA informou que a licitação será rigorosa no sentido de selecionar uma empresa qualificada que possa garantir a licença ambiental para o afundamento dos navios com segurança na Baía de Todos os Santos.
O governo do Brasil autoriza navios iranianos a ancorarem no Rio de Janeiro
Marinha do Brasil autorizou a ancoragem de dois navios de guerra do Irã no porto do Rio de Janeiro. O Iris Makran e o Iris Dena terão permissão para aportar entre o domingo 26 e 4 de março, com as tripulações autorizadas a desembarcar e interagir socialmente, desde que obedecidas as normas de saúde locais.
-
A estrada brasileira que some no mapa: por que uma das principais rodovias (BR) nunca foi pavimentada de verdade?
-
Operação histórica movimenta Porto de Vitória e marca avanço logístico: TVV descarrega maior navio Panamax com 83 mil toneladas de fertilizante em 2025
-
Novo PAC destina R$ 148 milhões para a compra de 157 ônibus Euro 6 em cinco estados
-
Com orçamento de 5,8 bilhões e 12 anos de promessas, Linha 17-Ouro do monotrilho com 6,7 km de extensão chega a 83% de execução e pode, enfim, começar a operar em 2026
Esta é a segunda vez que o Irã pede permissão para ancorar navios no Brasil. O encontro estava programado para acontecer em janeiro, mas foi adiado dias antes da reunião entre os presidentes Joe Biden e Lula em Washington.
A Embaixadora dos Estados Unidos no Brasil, Elizabeth Bagley, fez um apelo público para que não houvesse autorização para a ancoragem dos navios do Irã, citando que estes já haviam sido alvo de sanções da ONU anteriormente. No entanto, o Governo brasileiro justificou a decisão afirmando que todos os procedimentos foram cumpridos.
O Iris Makran é um porta-helicópteros com 228 metros de comprimento e 42 metros de largura, enquanto o Iris Dena é uma fragata com 95 metros de comprimento e 11,1 metros de largura. As embarcações partiram da República Islâmica do Irã em setembro de 2022 e agora chegaram às águas brasileiras.
Comentários fechados para esse artigo.
Mensagem exibida apenas para administradores.