A Keppel Corporation, de Cingapura, afirmou em uma atualização de negócios que está negociando com a Petrobras para a construção da plataforma FPSO P-78 no campo de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos
Em uma atualização de negócios do primeiro trimestre, a Keppel Corporation, de Cingapura, afirmou que está em negociações avançadas com a Petrobras para o projeto P-78 FPSO, na Bacia de Santos. Em janeiro, a Keppel já havia feito um grande anúncio de que, como parte de uma nova transição, estava se retirando do negócio de construção de plataformas do pré-sal. A divisão da empresa, que é especializada em FPSOs e outros tipos de instalações permanecerá apenas como uma parte fundamental do negócio.
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Keppel deseja agregar mais na indústria offshore junto a Petrobras
Segundo o presidente-executivo da Keppel Corporation, Loh Chin Hua, a empresa não estava apenas visando a monetização das plataformas, mas também, analisando se poderia fazer afretamentos de tempo. Ele afirma que a sua equipe está trabalhando duro, e a empresa está reunindo um grupo de pessoas que possam liderar esses esforços, tendo em vista que os conjuntos de habilidades necessários para o trabalho são um pouco distantes dos que são feitos na empresa.
Segundo o executivo-chefe da Keppel Offshore & Marine, a empresa estava em negociações em várias partes além da compra, como por exemplo, a operação e locação, outrossim ainda é cedo para afirmar alguma coisa, já que o fretamento depende muito de cronograma dos contratos de afretamento.
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A construção da P-78 FPSO, da Petrobras na Bacia de Santos, era um bom exemplo da keppel como um integrador de ofertas na indústria offshore.
FPSO’s no pré-sal Brasileiro
A sigla vem do inglês para Floating Production Storage And Offloading. Se trata de um navio-plataforma que produz, armazena e transfere petróleo e gás e é essencial para a extração de petróleo no pré-sal e pós-sal. Sua capacidade de tripulação pode chegar até 160 pessoas.
A Frota de FPSO’s no pré-sal brasileiro é constituída por 23 embarcações. 22 delas são afretadas pela Petrobras, onde 10 são próprias da empresa e 12 são afretadas de terceiros.
Bacia de Santos
Como a maior bacia sedimentar offshore do país, a bacia de Santos tem uma área total de mais de 350 m2, com uma extensão que vai de Cabo Frio (RJ) a Florianópolis (SC). Os primeiros investimentos da Petrobras em estudos sobre a produção na bacia de Santos começaram em meados de 1970.
Por meio de um Teste de Longa Duração (TLD), a operação no pré-sal da Bacia de Santos, começou a operar em 1o de maio de 2009, considerada um marco não só para a Petrobras, mas para todo Brasil.