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Justiça de Sergipe dá ultimato para Petrobras acabar com coral-sol nas plataformas do estado

Escrito por Flavia Marinho
Publicado em 22/07/2020 às 08:46
Justiça de Sergipe dá ultimato para Petrobras acabar com coral-sol nas plataformas do estado
Justiça de Sergipe dá ultimato para Petrobras acabar com coral-sol nas plataformas do estado

Um dos maiores inimigos da Petrobras na atualidade, ataca novamente, desta vez nas plataformas de águas sergipanas

A Petrobras tem 74 plataformas fixas programadas para descomissionamento já a partir de 2021. Porém a estatal terá que enfrentar um inimigo ferrenho, o coral-sol. Empresa de Engenharia focada no setor de Óleo e Gás e Indústria abre muitas oportunidades de emprego para Soldador, Inspetor de Solda e Pintura, Caldeireiro e mais funções

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A primeira batalha a Petrobras já perdeu, atendendo uma ação do Ministério Público Federal de Sergipe, a Justiça Federal determinou que a empresa elabore um plano emergencial para combater corais nocivos ao meio ambiente da espécie Coral-sol das plataformas da empresa que operam em águas Sergipanas.

Segundo a decisão do Ministério Público Federal de Sergipe, o Ibama acompanhará o processo e a execução do plano da Petrobras e terá que emitir relatórios trimestrais.

Petrobras e o coral-sol

Originário do oceano Pacífico, o coral-sol, foi inicialmente observado na década de 1980 em plataformas de petróleo na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro. Inicialmente o coral-sol invadiu costões rochosos do litoral de cinco estados brasileiros: Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina, Espírito Santo e Bahia e posteriormente, foi reportado pelo IBAMA em plataformas de petróleo em Sergipe e, mais recentemente, em plataformas de petróleo no banco de Abrolhos no estado do Espirito Santo.

o coral-sol é um invasor eficiente, com rápido crescimento, reprodução precoce, por se estabelecer ou invadir novos ambientes no litoral brasileiro, atestando a sua habilidade invasora.

O coral-sol modifica seu próprio ambiente, potencializando e promovendo sua permanência, produzindo substâncias químicas nocivas e excluindo a fauna e flora nativa.

A Petrobras chegou em março de 2014, a reconhecer a existência do coral-sol, porém negou-se a promover medidas de controle e erradicação da espécie. A empresa declarou, na época, que os efeitos ainda eram desconhecidos e que não foram constatados danos ao meio ambiente ou à saúde humana que justificassem uma ação por parte da empresa.

A Petrobras teve todos os seus argumentos negados pelo Ibama que determinou que a empresa apresentasse um plano emergencial e um cronograma de erradicação do coral-sol, no prazo de 30 dias.

Flavia Marinho

Flavia Marinho é Engenheira pós-graduada, com vasta experiência na indústria de construção naval onshore e offshore. Nos últimos anos, tem se dedicado a escrever artigos para sites de notícias nas áreas da indústria, petróleo e gás, energia, construção naval, geopolítica, empregos e cursos. Entre em contato para sugestão de pauta, divulgação de vagas de emprego ou proposta de publicidade em nosso portal.

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