Tecnologia 6G chega ao Japão: avanço na internet e novas possibilidades chegarão em breve com o fim do 5G!
Empresas japonesas se unem para desenvolver o primeiro dispositivo 6G do mundo, abrindo caminho para uma nova era de conectividade ultrarrápida. O inovador dispositivo 6G oferece velocidades de até 100 gigabits por segundo (Gbps), 20 vezes mais rápidas que o 5G atual, a distâncias de até 100 metros.
Essa conquista marca um passo significativo na evolução da tecnologia móvel, superando as capacidades da rede 5G, que representa a quinta geração de padrões de comunicação sem fio (wireless), sucessora do 1G, 2G, 3G e 4G. Com o advento do 6G, podemos esperar por uma internet mais rápida, confiável e com menor latência, abrindo portas para novas aplicações e serviços, como realidade virtual e aumentada, veículos autônomos, telemedicina e muito mais.
A introdução do 6G promete revolucionar a forma como nos comunicamos, trabalhamos e interagimos com o mundo ao nosso redor, impulsionando o desenvolvimento tecnológico e a inovação em diversos setores. Fique de olho nos próximos passos dessa tecnologia promissora e prepare-se para um futuro conectado e ultrarrápido!
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Primeiro dispositivo 6G está sendo desenvolvido desde 2021
A rede 5G (quinta geração) abre as portas para um mundo de conectividade ultrarrápida, com velocidades de dados de pico multi-Gbps, latência ultrabaixa, confiabilidade elevada, capacidade de rede massiva, maior disponibilidade e experiências mais uniformes para os usuários. Essa tecnologia tem o potencial de conectar praticamente tudo e todos, desde máquinas e objetos até dispositivos pessoais, impulsionando a Internet das Coisas (IoT) e revolucionando diversos setores da sociedade.
Em 2021, quatro gigantes da tecnologia japonesa – DOCOMO, NEC Corporation, NTT Corporation e Fujitsu – uniram forças para formar um consórcio com o objetivo de desenvolver o primeiro dispositivo sem fio 6G, utilizando a tecnologia subterahertz. Desde então, essas empresas têm colaborado intensamente na pesquisa e desenvolvimento dessa inovação tecnológica revolucionária.
Os testes do primeiro dispositivo 6G do Japão alcançaram velocidades de transmissão ultra-alta de 100 Gbps nas bandas de 100 GHz e 300 GHz em distâncias de até 100 metros. Esse resultado representa um salto significativo em relação ao 5G, que opera em faixas de frequência mais baixas e oferece velocidades típicas de 1 a 10 Gbps.
Impactos gerados pelo primeiro dispositivo 6G
As transmissões 5G acontecem em frequências inferiores a 6 GHz e expandidas para bandas de cerca de 40 GHz, conhecidas como “bandas de ondas milimétricas”. Contudo, prevê-se que as bandas de frequência mais altas, designadas de bandas “subterahertz”, que ficam entre 100 e 300 GHz, sejam usadas pelo 6G.
As frequências significativamente maiores da banda para o primeiro dispositivo sem fio 6G exigem um equipamento wireless completamente diferente, que está a ser criado do zero, em contraste com os que funcionam nos 28 GHz e outras bandas milimétricas, usadas nos sistemas 5G existentes.
É fácil presumir que o primeiro dispositivo sem fio 6G forneça internet mais rápida, mas há impactos significativos a longo prazo. A empresa de educação e recrutamento tecnológico Builtin define o 6G como a “sexta geração de redes móveis para tecnologia celular”.
O 6G pode eliminar buffers, atrasos e desconexões no mundo inteiro. Mais importante ainda, melhorará a conexão “máquina a máquina” e concretizará um futuro de IoT. Atualmente, o mundo possui 5G, que entrega 20 GB por milissegundo. Por outro lado, o 6G fornecerá 1TB por microssegundo.
Como as empresas do Japão desenvolveram o primeiro dispositivo 6G?
Cada empresa do Japão administrou uma parte de pesquisa e desenvolvimento. A DOCOMO analisou configurações de sistemas sem fio para aplicações de telecomunicações de 100 GHz. Além disso, desenvolveu equipamentos de transmissão sem fio com taxas de entrega de dados de até 100 Gbps em um alcance de 100 metros.
A NTT Corporation, principal provedora de telecomunicações do Japão, desenvolveu dispositivos de última geração de 300 GHz que podem canalizar 100 Gbps por canal em 100 metros.
A NEC, uma empresa japonesa de TI, produziu uma antena multi-elemento Active Phased Array (APAA) com mais de 100 elementos de antena.
Por fim, a Fujitsu, uma empresa de eletrônicos sediada no Japão, desenvolveu semicondutores que podem amplificar sinais nas faixas de 100 GHz e 300 Ghz com alto rendimento e eficiência.