Empreendimento bilionário na Bahia tem previsão de ser concluído em 2023 e deverá dobrar a capacidade de energia renovável instalada da norueguesa no Brasil
A norueguesa Statkraft iniciará, em janeiro de 2021, a construção do parque eólico Ventos de Santa Eugênia, na Bahia. O empreendimento bilionário terá capacidade de energia renovável instalada de 519 MW. Americana Johnson & Johnson inaugura em SP sua primeira usina de energia solar, na América do Sul
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Após a construção do empreendimento na Bahia, a empresa mais do que dobrará a capacidade instalada no Brasil, chegando a 967 MW. O parque eólico, que receberá investimentos de aproximadamente R$ 2,5 bilhões, está programado para ser concluído em 2023. As primeiras turbinas eólicas devem começar a operar em 2022.
Serra de Mangabeira e Ventos de Santa Eugênia representam a primeira fase de implantação do parque eólico Ibipeba com aproximadamente 1,1 GW. Os projetos do complexo eólico foram adquiridos em 2019 com aproximadamente 660 MW. Auxiliada pela evolução tecnológica dos aerogeradores, incorporação de novas áreas e ajustes de layout, a Statkraft ampliou a capacidade projetada do complexo em aproximadamente 450 MW.
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A primeira fase de implantação será composta por 14 parques eólicos onde serão instaladas 91 turbinas de 5,7 MW que serão produzidas pela Nordex em sua fábrica no estado da Bahia. O complexo Ibipeba está localizado próximo aos parques eólicos da Statkraft na Bahia, Macaúbas, Novo Horizonte e Seabra, que juntos possuem 95MW.
Statkraft também mira energia solar no Brasil
O grupo norueguês de energia Statkraft pretende seguir expandindo seus negócios no Brasil e o próximo passo nesse sentido deverá envolver algum investimento em geração solar, disse à Reuters ontem (28/09) Fernando De Lapuerta, o principal executivo da empresa no país.
A sinalização de apetite por ativos solares ocorre em paralelo ao anúncio pela companhia de um aporte bilionário para a construção de um complexo eólico na Bahia.
“A gente quer começar a avançar também na tecnologia solar no Brasil e temos projetos para isso”, acrescentou, ao mencionar que a companhia tem em carteira um projeto fotovoltaico na Bahia com potencial para 500 megawatts em capacidade.
“Hoje a companhia tem um foco principal em desenvolvimento, construção e operação de eólicas e solares no Brasil. Seguimos participando de M&A (fusões e aquisições), mas com o foco mais forte, o motor de crescimento, no ‘greenfield'”, apontou Lapuerta, em referência a projetos construídos a partir do zero.
Parar tirar seus empreendimentos do papel, a norueguesa estará de olho em todas oportunidades –desde leilões do governo para novos projetos de energia até a negociação da produção futura em contratos no mercado livre de eletricidade, onde grandes consumidores como indústrias adquirem seu suprimento diretamente com geradores e comercializadoras.