O projeto de construção da usina nuclear Angra 3 corresponde a 37,2% do total de recursos previstos no novo plano de negócios (R$ 41,1 bilhões) da estatal
Do montante de R$ R$ 41,1 bilhões, a Eletrobras prevê investir R$ 15,3 bilhões nas obras da usina nuclear Angra 3 no período de 2021 a 2025. Também se prevê investimentos de R$ 11 bilhões em transmissão e R$ 28,1 bilhões para geração, além de R$ 2 bilhões em investimentos ambientais e infraestrutura.
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O projeto de Angra 3 corresponde a 37,2% do total de recursos previstos no novo plano de negócios (R$ 41,1 bilhões) da estatal. Para o ano que vem, está previsto um aporte de R$ 2,8 bilhões. Já em 2022 e 2023, serão aplicados cerca de R$ 3,4 bilhões em cada ano.
No ano de 2024 e 2025, a Eletrobrás inestirá R$ 3,2 bilhões e 2,2 bilhões no empreendimento, respectivamente. Ao todo já foram investidos nas obras da usina nuclear Angra 3 cerca de R$ 8,4 bilhões, apontam os dados da Eletronuclear.
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Um estudo para atualizar os valores necessários para conclusão das obras de Angra 3 estão sendo avaliados por uma auditoria independente. A nova planta da usina nuclear Angra 3 está prevista para entrar em operação comercial em 2026.
É o que consta de decisão do Conselho de Administração da Eletrobras aprovado no dia 23, o chamado Plano Diretor de Negócios e Gestão ou PDNG 2021-2025. O plano considera os impactos causados pela pandemia de Covid-19 no setor e se desenvolve a partir da avaliação de cenários e tendências futuras, tanto econômicas, quanto tecnológicas, sociais e corporativas.
De acordo com comunicado divulgado a Eletrobras, visando superar os desafios impostos pelo atual cenário e alcançar seus objetivos estratégicos, elenca uma série de iniciativas estratégicas, entre as quais, destacam-se:
– Avaliação e implementação alternativas de capitalização da Eletrobras, prioritariamente a partir da viabilização do PL 5.877/2019, da desestatização da empresa;
– Continuação do processo de racionalização das participações em SPEs, alcançando o quantitativo de 49 participações em dezembro de 2021;
– Viabilização da conclusão de Angra 3, por meio de realização de chamada pública internacional;
– Implantação de uma cultura de alta performance, a partir de diagnóstico das culturas vigentes nas empresas e da criação de um plano de ações voltado para orientá-las para uma cultura de excelência e foco em resultados.